quinta-feira, 27 de julho de 2017

VEJA AS MEDIDAS DO GOVERNO TEMER PARA CUMPRIR A META FISCAL DE 2017


A economia brasileira tão conturbada ultimamente, tem um novo capítulo que aumentou a turbulência com o anuncio das medidas anunciadas pelo ministro Meirelles para o ajuste fiscal de 2017 e 2018. A meta fiscal para 2017 é de um déficit primário de 139 bilhões, para os quais o governo precisa arrecadar mais 58,2 bilhões além do previsto para o cumprimento da meta.

Qualquer mudança da meta fiscal no decorrer do período, além dos prejuízos à economia, demonstra muita incapacidade do governo não só de planejar, como também de executar este planejamento, razão pela qual o governo atual não quer lançar mão dessa medida. O ministro Meirelles culpa a mudança da meta fiscal feita no governo Dilma pelos buracos do orçamento atual. 

Dentre as medidas anunciadas pelo governo Temer para cumprir o ajuste fiscal de 2017 e a respectiva economia esperada, estão:

1 – Corte de gastos nos ministérios– 42,1 bilhões;
2 – Aumento de impostos – 10,4 bilhões (já implantada);  
3 - Concessão de hidrelétricas – 10,1 bilhões;
4 - Fim das desonerações – 4,8 bilhões;                
5 – IOF das Cooperativas de Crédito – 1,2 bilhões.

Para 2018 a meta fiscal prevista pelo atual governo é de um déficit primário de 129 bilhões, ou seja menor que a de 2017. Já foram anunciadas três medidas pelo ministro Meirelles:

1ª – Lançamento do PDV para servidores federais do executivos;
2ª – Adiar o aumento salarial previsto para janeiro, para cortar gastos;
3ª – Fim do abono salarial.


A expectativa de milhões de brasileiros por um crescimento da economia de tal forma que as medidas possam trazer benefícios para todos, especialmente para os trabalhadores é tão grande que, ao contrário do esperado, a reação da população às medidas implantadas e/ou anunciadas até o momento, têm sido recebidas com discrição pela população, sem ríspidos alardes, demonstrando a compreensão e paciência do povo brasileiro.


Geraldo Ferreira da Paixão
Engenheiro e professor
E-mail: geraldoferreiradapaixao@gmail.com 




Geraldo f      

IDENTIDADE DE GÊNERO E ORIENTAÇÃO SEXUAL


Assunto muito atual, a identidade de gênero e orientação sexual apesar de parecer de fácil entendimento, são termos que definem aspectos bem distintos de uma pessoa. O termo “gênero” é utilizado para diferenciar socialmente se uma pessoa é homem ou se é mulher. Com o desenvolvimento dos estudos na área, evidenciou-se a dissociação entre gênero e digitais, surgindo a transgeneridade, muito discutida nos últimos anos e finalmente aceita pela ciência. Assim, os especialistas definiram o que é a identidade de gênero e a orientação sexual de uma pessoa.

Identidade de Gênero – É o gênero que a pessoa se identifica. Pode ser como homem, mulher, como ambos ou como nenhum dos dois.  

Orientação Sexual -  É a atração que uma pessoa sente por outra. Além da questão sexual, geralmente envolve também questões sentimentais. 

Dentre outras informações os estudos sobre o assunto definiram as seguintes identificações de gênero:

Homossexual – Pessoa que sente atração por uma outra pessoa do mesmo sexo.

Gay – Homem que sente atração por outro homem.

Lésbica – Mulher que sente atração por outra mulher.

Bissexual – Pessoa que sente atração física/emocional por ambos os sexos.

Andrógeno – Pessoa que você não sabe se é homem ou mulher.

Transexual – Identifica-se com um gênero diferente daquele que lhe foi dado no nascimento.

Cisgênero – Identifica-se com o mesmo gênero que lhe foi dado no nascimento.

Heterossexual – Identifica-se por alguém do outro gênero.

Assexualidade – É a ausência de atração por todos os gêneros. Mas ainda não há consenso se ela é ou não uma orientação sexual.


Geraldo Ferreira da Paixão
Engenheiro e professor
E-mail: geraldoferreiradapaixao@gmail.com 

sábado, 22 de julho de 2017

NOMENCLATURA DOS CURSOS DE ENGENHARIA NO BRASIL

O ensino superior brasileiro, em especial da engenharia brasileira, tida como uma das mais avançadas do mundo tem características específicas muito próprias das exigências mercadológicas, o que convenhamos, é uma medida correta, uma vez que as universidades devem no meu ponto de vista, representar o interesse coletivo da sociedade para a formação das futuras gerações. Uma delas é que cada novidade na área tecnológica, é motivo de sobra para que as universidades criem novas faculdades de engenharia específicas, buscando angariar o maior número de alunos possíveis para o seu quadro de discentes e ao mesmo tempo oferecerem cursos cada vez mais atrativos.

Pelas razões acima citadas, o Brasil que tinha em 2010, conforme publicado na revista do CREA-MG, edição nº. 1 de out/nov/dez 2009 - pagina 32, 258 denominações diferentes de cursos de engenharia aprovados pelo MEC, o que levou a instituição a fazer uma consulta pública para analisar a proposta de fusão de graduações semelhantes em uma única titulação. O estudo que teve o apoio do MEC e do CONFEA finalmente foi concluído e aprovado, com a redução de 223 titulações.

Assim, o país tem atualmente, conforme publicado no site guiadoestudante.abril.com.br de 16/05/2017, 35 denominações de cursos de engenharia, e, espera-se com a conclusão desse projeto propiciar aos gestores da educação superior e especialmente aos estudantes, a oportunidade de poder planejar melhor sua escolha na hora de decidir pela graduação. Abaixo, a denominação de todos os cursos de engenharia aprovados e disponíveis nas universidades brasileiras:

1 – Engenharia Aeronáutica
2 – Engenharia Acústica
3 – Engenharia Agrícola
4 - Engenharia Agrimensura
5 - Engenharia Ambiental
6 - Engenharia Aquicultura
7 – Engenharia Biomédica
8 – Engenharia Cartográfica
9 – Engenharia Civil
10 – Engenharia Elétrica
11 – Engenharia Física
12 - Engenharia Florestal
13 – Engenharia Hídrica
14 – Engenharia Industrial
15 – Engenharia Mecânica
16 - Engenharia Mecatrônica
17 – Engenharia Metalúrgica
18 – Engenharia Naval
19 – Engenharia Nuclear
20 – Engenharia Química
21 – Engenharia Sanitária
22 – Engenharia Textil
23 - Engenharia da Computação
24 – Engenharia de Alimentos
25 – Engenharia de Controle e Automação
26 – Engenharia de Energia
27 - Engenharia de Horticultura
28 - Engenharia de Materiais
29 - Engenharia de Minas
30 – Engenharia de Pesca
31 - Engenharia de Petróleo e Gás
32 – Engenharia de Produção
33 – Engenharia de Telecomunicações
34 – Engenharia de Segurança do Trabalho
35 – Engenharia em Tecnologia Têxtil e da Indumentária

Geraldo Ferreira da Paixão
Engenheiro e professor
E-mail: geraldoferreiradapaixao@gmail.com

quinta-feira, 20 de julho de 2017

O QUE FAZER COM O DINHEIRO ROUBADO

Utilizando os milhões recuperados - Vendo o que se passa hoje na Venezuela e o abandono que vivem os desempregados e funcionários públicos brasileiros, fico imaginando o que poderia ser feito de imediato para minimizar o sofrimento dessas pessoas.
A Lava Jato vem desde o início de suas atividades, bloqueando fortunas e colocando centenas de imóveis à venda.
Como esses recursos foram vergonhosamente roubados do trabalhador, nada mais justo que os mesmos possam ser usados neste momento para amparar o trabalhador, colocando em dia pagamentos atrasados de funcionários públicos e amparando os milhões de desempregados.
Isso pelo menos iria aliviar um pouco o sofrimento de tantas famílias que andam mendigando por aí.
Com certeza seria um estimulo até a obtenção do novo emprego.

De galho em galho - Perder uma partida de futebol no Brasil pode significar a perda do emprego para muitos, especialmente para o técnico do time. A cultura no Brasil é perversa para esses profissionais, muitas vezes beneficiados pelas rescisões contratuais com valores exorbitantes, exatamente por esse motivo. Os técnicos ao assinarem o contrato, procuram se resguardar dessa cultura. Se de um lado ela é perversa para o treinador, por outro pode ser financeiramente interessante. Para os clubes ela é altamente custosa, porém a política desenvolvida entre clubes e torcida é equivocada, gerando de uma forma geral distúrbios e mau relacionamento entre as partes. Falta gestão comprometida desde as categorias de base, passando por uma administração austera  e marketing, envolvendo associados e torcedores.

quarta-feira, 12 de julho de 2017

IPATINGA FC – RENOVAM-SE AS ESPERANÇAS


Começa para o Ipatinga FC dia 29 deste mês, a Segunda Divisão do Campeonato Mineiro que dará duas vagas no Módulo II em 2018. Quem já acompanhou o Ipatinga FC na Série A e B do Campeonato Brasileiro e Copa do Brasil, não imagina a cidade sem um representante na elite do futebol mineiro.

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Conforme estimativa do IBGE em 2016, Ipatinga possui aproximadamente 260.000 habitantes, situando-se em 10º lugar no ranking dos municípios mineiros, o que credencia a cidade a ocupar uma vaga entre os melhores de Minas. Dessa forma, convoco os ipatinguenses amantes do futebol, os empresários, as instituições de serviços e sociais a apoiarem o presidente Cristiano Araújo e sua diretoria na tentativa de colocar o Ipatinga FC e por conseguinte a cidade no lugar que merecem.

Será uma competição dura, de tiro curto, com jogos de ida e volta que revelará ao final de 16 rodadas duas agremiações com melhor desempenho e resultados que ocuparão as duas vagas no Módulo II de 2018. Serão partidas difíceis, devendo cada uma ser considerada uma decisão para a manutenção ao longo da competição das duas primeiras posições da tabela de classificação.

Como boa parte dos torcedores do Ipatinga FC, acredito poder dar alguns pitacos citando alguns critérios que a meu ver devem ser levados em consideração para que o Ipatinga FC se mantenha no G2:

1 – Cada partida deve ser considerada como uma decisão;

2 – A presença da diretoria em todos os jogos será muito importante. Mostrará para aos jogadores e Comissão Técnica que não estão sós e que a responsabilidade será compartilhada;

3 – Os jogos em casa, considerados as vezes mais fáceis, ao contrário, toram-se mais difíceis, porque em geral os adversários se fecham e para furar esse bloqueio a Comissão Técnica precisa de um plano A bem treinado durante a semana;

4 – Para os jogos fora de Ipatinga atentar para a logística, de tal forma a evitar o desgaste dos jogadores e Comissão Técnica, o que normalmente tumultua o ambiente prejudicando a concentração dos jogadores;

5 – Vale um lembrete realista; quanto mais o time ganha, mais torcedores vão ao estádio, e quanto mais ele perde menos torcedores vão ao estádio, ou seja, o torcedor sempre apoia quando o time corresponde.                                  

Geraldo Ferreira da Paixão
Professor e engenheiro
E-mail: geraldoferreiradapaixao@gmail.com


terça-feira, 11 de julho de 2017

GIRA MUNDO - O QUE FAZER?



O mundo passa no momento por situações as quais devemos repensar com toda a atenção possível, centrando todos os esforços, dedicação, inteligência e tecnologia na criação de um ambiente adequado, no qual se privilegia a dignidade e a vida. Uma avalanche de problemas de repente caem sobre a humanidade com resultados imprevisíveis. Mudanças climáticas, catástrofes causadas por terremotos, tsunamis, homens-bomba, guerras santas e outras maluquices que andam aterrorizando o mundo. Alguns religiosos falam que tais acontecimentos estariam previstos para o arrebatamento, no qual todos os homens não se furtarão.Será?

A pergunta que fica neste momento é por que tais acontecimentos são tão freqüentes e o que fazer para que, se não pudermos eliminar suas causas, pelo menos possamos minimizar seus efeitos. De uma forma geral há muita preocupação das autoridades mundiais com o problema, mas existem ainda países que não se convenceram das medidas urgentes que precisamos tomar para mitigar os danos.

Sabemos que os terremotos são causados pelas placas tectônicas e que as geleiras estão se desfazendo, aumentando o volume de água nos oceanos. Por outro lado, o gás carbônico e o gás metano continuam cada vez mais atuando para aumentar o buraco negro por onde os raios solares provocam o aumento da temperatura na terra. O efeito estufa está aí, é latente, e muitos ainda dizem que o homem não o provoca. Tem até estudo científico nesse sentido, que leva à tese de que os gases provocados pelo desenvolvimento tecnológico não provoca esse dano à humanidade.

O que se pode afirmar no momento é que estamos numa transição difícil, preocupante, na qual não é possível vislumbrar qualquer desfecho benéfico para o homem. Ao contrário, todos os indicadores demonstram uma mudança radical nos padrões, métodos e procedimentos da humanidade para se adaptar às alterações sucessivas as quais estamos sendo submetidos. Resta-nos uma esperança que os rumos da avançada tecnologia possam se dedicar um pouco mais com estas preocupações e possam gerar projetos e projetos para reduzir os efeitos dessas catástrofes.

Geraldo Ferreira da Paixão
Engenheiro e professor
E-mail: geraldoferreiradapaixao@gmail.com

segunda-feira, 10 de julho de 2017

TRAGÉDIA EM SÃO JANUÁRIO


Me deixou estarrecido o vandalismo ocorrido dia 08/07/17 sábado, por ocasião do jogo Vasco x Flamengo pelo Campeonato Brasileiro. Por razões óbvias, através da mídia, o presidente crusmaltino disse que todas as providências de segurança e outras foram tomadas pela direção do clube para garantir a realização do evento, o que na verdade, não convenceu a ninguém.  O pedido de desculpas do senhor Eurico Miranda reconhecendo a barbaridade e violência que se viu nas arquibancadas e no entorno do estádio, não servirá de consolo para aqueles que na esperança de ver um grande jogo de futebol e torcer pelo seu time de coração, foram pisoteados ou tiveram que ficar acuados à espera do término do que parecia um campo de guerra. Se não bastasse a falta de proteção e segurança às crianças, mulheres e idosos, um morto e três feridos incharam o resultado catastrófico do evento.

O Estádio de São Januário, assim como outros estádios de futebol da Federação como Maracanã, Mineirão, Beira Rio, Mané Garrincha, Arena das Dunas, Arena Corinthians, Arena da Baixada, Arena da Amazônia e outros, são estruturas físicas construídas para realização de eventos dessa natureza, cabendo a seus organizadores garantir a segurança de todos que frequentam tais arenas. Dessa forma, não é o estádio que precisa ser fechado; precisamos isto sim, de uma mudança na estrutura organizacional desses eventos, com gestores mais qualificados, comprometidos com a segurança e proteção aos frequentadores.

O Brasil há mais de um século tem uma estatística aterrorizante desse tipo de violência. O sociólogo Maurício Murad, professor da Universidade Salgado de Oliveira, Niterói - RJ em seu livro” A violência do Futebol” aponta que nos últimos 17 anos    morreram em média dez pessoas por ano devido à violência nos estádios.
A quem cabe então a responsabilidade pelas mortes (muitas delas assassinatos) ocorridas nos estádios de futebol no Brasil? Porque não podemos nos espelhar na organização aplicada na Copa de 2014 quando não tivemos nenhum incidente? Acredito que, o que falta mesmo é bom senso e respeito ao torcedor para que os fatos lamentáveis como o ocorrido neste sábado não se repitam.

Geraldo Ferreira da Paixão
Professor e engenheiro
E-mail: geraldoferreiradapaixao@gmail.com 





quarta-feira, 5 de julho de 2017

AGRESSAO DE DOCENTE NO RJ - CULPADO OU INOCENTE?

 

Repensando atitudes, lembrei-me do professor de geografia do Rio de Janeiro Marcelo Souza Leite, 43 anos, acusado em 2011 de ter atirado no rosto de uma menina de 11 anos um apagador, depois de tentar sem êxito obter da turma o silêncio necessário para o prosseguimento da aula. Os pais da menina recorreram à justiça e abriu-se um inquérito policial para averiguar o fato. A notícia tomou conta dos noticiários da mídia nacional e devemos aproveitar o fato para analisar e buscar possíveis soluções para o problema que é crônico no sistema educacional brasileiro.

A educação brasileira, como outros setores da vida administrativa e politica, passa por mudanças tão profundas, as quais trazem em seu berço novas visões culturais que antecipam ao tempo real, gerando conflitos internos e tornando cada vez mais difícil o acompanhamento e aplicação de todas as novas medidas e iniciativas. 

A pedagoga da PUC - RJ Márcia Stain define o fato como um "fracasso do diálogo" no qual faltou de tudo, incluindo a atitude infeliz do docente e as causas para que tal fato tenha acontecido, que não justificam em hipótese alguma o lamentável acontecimento. 

Ao longo desses quase seis anos acompanhamos um Brasil desordenado em todas as áreas, seja politica, educacional ou financeira. Há uma apatia geral da população, uma descrença nas instituições tal que poucos acreditam num final feliz. A falta de planejamento para um desenvolvimento seguro, atesta nossa incapacidade  de agir.

Neste momento, o diálogo entre aluno, professor, diretores e pais é muito importante na formação de nossas crianças. O diálogo tem que prevalecer sobre todos os aspectos, não cabendo aí qualquer atitude, de qualquer parte, fora dos padrões aceitáveis no relacionamento dos envolvidos.

O fato, apesar de lamentável, pode servir como um trabalho de laboratório para avaliação dos responsáveis pela educação brasileira em todos os níveis, de tal forma que possam repensar as políticas aplicadas aos educadores e educandos e os investimentos necessários para adequar as necessidades técnicas, materiais e humanas capaz de colocar a educação no tempo real.

Geraldo Ferreira da Paixão
Engenheiro e professor
E-mail: geraldoferreiradapaixao@gmaIL.com

A EDUCAÇÃO BÁSICA DE IPATINGA

Matéria publicada no blog em 19/12/2010


Muitos dizem que o povo de Ipatinga é privilegiado, tem regalias que outras cidades não teem. Isso é verdade, vivemos numa metrópole maravilhosa, com muito verde, poucos desempregados e muito lazer para a população. Ipatinga tem hoje, uma das maiores renda per-cápta do estado, e talvez do país, guardadas as devidas proporções. A arrecadação da cidade ultrapassa os 400 milhões de reais/ano e há portanto muito dinheiro a ser aplicado. Como a densidade demográfica é pequena, não chegando a 200km², claro que é preciso fazer milagres para gastar tanto dinheiro.

Muito já se fêz na cidade nos governos anteriores, mas há muito ainda que fazer. Uma das coisas a fazer é cuidar melhor da educação, desde o infantil até o ensino superior. Vivo nesse meio há muitos anos como professor do ensino médio e superior, e conheço as dificuldades e a forma como os gestores da educação teem conduzido esta área.

Sabemos da importância do ensino infantil, fundamental e médio na educação brasileira, e em Ipatinga não é diferente, de tal forma que precisamos urgente encontrar gestores qualificados que deem a devida importância para esses níveis do ensino, para que nossos filhos não encontrem tantas dificuldades quando chegarem na universidade. Isso requer um trabalho sério e criterioso da Secretaria de Educação do município, no sentido de trabalhar cada nível, adequando-os às necessidades, de tal forma que o estudante possa encarar os conteúdos futuros com maior conhecimento e possa galgar os degraus mais preparado e com maior facilidade.

O ensino infantil público, de 0 a 5 anos de idade, a chamada creche e pré-escola está abandonado. O poder público não dá a devida atenção para esse nível e não tenho conhecimento de qualquer estrutura na cidade para atender os menos favorecidos. Todos os educandários são instituições privadas, com mensalidades muito altas, fora da realidade da maioria dos pais de familia.

O ensino fundamental, da faixa de 6 a 15 anos de idade é uma lástima. Por mais que queiramos entender os investimentos realizados, sabemos que muito pouco se investe nesse nível. Ipatinga pode e deve com urgência implantar a escola de tempo integral, preparar melhor os professores, qualificando-os para um ensino de qualidade e preparando esses meninos para encarar o ensino médio, que é a fase seguinte, com mais base, evitando a grande evasão que ocorre atualmente em todas as escolas do município. Isso é falta de gestores responsáveis, comprometidos com o povo que os elegeu.

O ensino médio por sua vêz, que inclui os estudantes de 16 a 18 anos de idade, não é diferente. Além de poucas escolas no município, o governo não dá o devido suporte, principalmente financeiro para que os estudantes tenham a devida ajuda para conclusão dos cursos nas instituições privadas. Esse nível da educação, a exemplo dos demais deverá ser prestados pelo poder público a todos os brasileiros conforme manda a Constituição, só que, como no país inteiro, Ipatinga não enxerga essa necessidade. 

Enfim, toda essa situação poderá um dia melhorar? Claro que pode. Depende de quem? De nós. Somente nós, cidadãos e eleitores da cidade podemos mudar essa situação. Como? Primeiro, vigiando e cobrando dos nossos governantes ações rápidas para melhorar a educação básica do município; segundo, não perder a oportunidade jamais de saber escolher as pessoas que vão trabalhar com a coisa pública, por que elas estarão diretamente influindo na formação cultural, no desenvolvimento de nossos filhos.

Geraldo Ferreira da Paixão
Engenheiro e professor
Email: geraldoferreiradapaixao@gmail.com

LIBERAÇÃO DO PIS/PASAEP

COMO LER OS ARTIGOS PUBLICADOS NO "BLOG PROCURE E ACHE" DE GERALDO PAIXÃO

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