segunda-feira, 19 de março de 2018

SINAIS E CONSEQUÊNCIAS DA CRISE


Quando um país está em crise, é fácil analisa-lo segundo os especialistas, pelos seus números, e, especialmente pelos resultados e dificuldades da população. São perceptíveis os desequilíbrios socioeconômicos internos, trazendo à tona problemas até então desconhecidos. E é, exatamente, o choque com o desconhecido, o impulso indutor para a sociedade implantar alterações na rotina e aplicar as ações corretivas necessárias para a sua solução.

Ninguém mais duvida que o Brasil passa por uma crise social, política e econômica. Enquanto a crise social se caracteriza pelo abandono aos desamparados, compressão dos salários etc, na crise política ocorre a descrença da sociedade civil nos representantes por ela escolhidos, tornando o sistema da gestão pública incapaz e inoperante. Por outro lado, a crise econômica estuda os processos de produção, intercâmbio e consumo de bens e serviços, de tal forma a gerar mais empregos, por exemplo.

Os sinais de que estamos vivendo plenamente com essas crises estão aí, e batem diariamente em nossa porta. São recados deixados pelos agentes dessas crises:
- 1% da população brasileira ganha 36% mais que a renda média da metade mais pobre. Isso significa que a maioria da população é extremamente pobre, muitos vivendo na pobreza absoluta, ganhando salário de fome, quase nada – são mais de 13 milhões de pessoas nesta situação, enquanto a minoria recebe altos salários, caracterizando o desequilíbrio.

- A renda per-capta no Brasil em 2017 foi de 1.268,00 seguindo o IBGE, ou seja, pouco mais que 1,35 salários mínimos. Ora, sabemos que a renda per-capta de um povo identifica o nível de desenvolvimento desse povo, juntamente com o IDH – Índice de Desenvolvimento Humano. Abaixo o IDH de alguns países. O Brasil, com 0,754 situa-se no 79º lugar no ranking mundial.
Noruega = 0,944
Austrália = 0,836
Suíça = 0,830
Brasil = 0,754;

- O índice de assassinatos no Brasil é assustador; sete pessoas são assassinadas por hora. A causa, segundo os especialistas, é a desigualdade, o desemprego – especialmente entre os jovens, a baixa escolaridade, a urbanização irregular, drogas ilícitas e armas.      

Geraldo Ferreira da Paixão
E-mail: geraldoferreiradapaixao@gmail.com

segunda-feira, 12 de março de 2018

REFORMA UNIVERSITÁRIA BRASILEIRA



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A evolução do ensino universitário brasileiro nas últimas três décadas, vem passando por transformações tímidas é verdade, porém importantes para o desenvolvimento nacional. Muito se tem falado e reclamado que o nosso ensino superior é retrogrado, desatualizado, e que, precisa urgente de uma reforma geral que atenda às necessidade dos estudantes brasileiros. O Projeto de Lei dessa reforma existe, (PL 7200/2006), está lá com os políticos há mais de dez anos, esquecido no Congresso Nacional, e para o qual os políticos com tantos problemas de corrupção, não conseguem encaixar na pauta do dia.

Hoje, o candidato a estudante no ensino superior brasileiro opta inicialmente pelo tipo de instituição de ensino na qual irá obter seu diploma de graduação. O MEC (Ministério da educação e Cultura), disponibiliza instituições públicas, privadas, comunitárias e de pesquisa científica e tecnológica. A Constituição Brasileira, bem como o artigo 3º da Reforma Universitária (RU), deixam claro, que a educação superior brasileira é uma bem público, ao qual todos têem o direito ao acesso. A abrangência deste Artigo é tão grande, que analistas de todo o Brasil apontam ser um dos pontos cruciais do projeto, uma vez que a educação superior precisa ser realmente tratada como um bem público, acessível às classes desprovidas dos recursos para obtenção do diploma de graduação.

As IFES (Instituições Federais de Ensino Superior), são instituições voltadas para atender a elite da sociedade estudantil brasileira e, visando mudar este quadro, o presidente Temer sancionou em 16/02/2017 a Lei 13.415, implantando o novo ensino médio. Essa Lei implementará uma mudança geral na estrutura atual do ensino médio, esperando-se com a medida, aumentar acentuadamente o conhecimento dos menos favorecidos, permitindo-lhes o acesso à universidade pública, em condições de igualdade com dos demais candidatos. Parte das alterações passará pela flexibilização da grade curricular.  O novo modelo permitirá que o estudante escolha a área de conhecimento para aprofundar seus estudos. A Lei prevê uma parte comum em todas as escolas e outra flexível, na qual os estudantes poderão optar por demandas profissionais do mercado de trabalho, encaminhando-os dessa forma, para o seguimento do nível superior adequado à sua qualificação.

O projeto da reforma universitária brasileira, é portanto, de suma importância para todos os estudantes e sociedade brasileira em geral. Com a evolução do ENEM e a reforma do ensino médio, entrar numa universidade pública passou a ser também um sonho da classe menos favorecida, que nunca teve recursos para se preparar adequadamente para o acesso à essas instituições. A reforma universitária vai permitir oi balizamento dessas mudanças, e, cabe ao Congresso Nacional dar o provimento necessário para a tramitação desse projeto entre os parlamentares.

Geraldo Ferreira da Paixão
E-mail: geraldoferreiradapaixao@gmail.com

terça-feira, 6 de março de 2018

UM DIA DE CÃO



Outro dia, ví na TV uma cena insólita, vergonhosa, grotesca, não sei o adjetivo mais qualificado para o que ví. Um jogador de futebol agredindo covardemente um gandula, até o ponto em que tive que fechar os olhos e desligar a TV para não continuar vendo tamanha crueldade e estupidez. Após intervenção de algumas pessoas, retirando o garoto das mãos daquele ser descontrolado, covarde e estupido, o garoto se levantou, mas era notório que devia estar com o nariz quebrado, pois era evidente o vermelhidão de seu nariz, cara de chorão, indefeso. Se não fossem os interventores, não sei o que aquele monstro faria com o garoto; sua fúria era tamanha, de um ser irracional, totalmente descontrolado, sem um pouco de amor e respeito ao próximo. Fiquei pensando: onde chegamos, quem somos? Porque tanta agressividade? Somos racionais, mas vejo muitos irracionais mais racionais.

Refiro-me a agressão que ocorreu no dia 18 de fevereiro, no clássico Operário x Comercial na cidade de Campo Grande, Mato Grosso do Sul. Ao comemorar na beira do campo o gol do seu time, no final do jogo, o gandula Tadeu Francisco, 19 anos, jogador das categorias de base do Comercial, foi agredido por jogadores e comissão técnica do Operário. Para sair da confusão, correu para o outro lado do campo, porém foi agarrado e jogado ao chão pelo jogador reserva do Operário Jeferson Reis, que o agrediu violentamente. Uma cena degradante.

A confusão continuou foi generalizada, com agressões entre jogadores e comissão técnica dos dois times. Uma vergonha, que infelizmente, estamos vendo com muita frequência, tanto dentro, como fora de campo nos grandes jogos brasileiros. Suspeita-se que o garoto teve fratura no nariz, e esperamos que se recupere rápido. Absurdos assim, são mostras de nossa incompetência em segurança pública. Esperamos mais uma vez, que as autoridades assumam o seu dever, procurando formas para evirar essas atrocidades, tornando os clássicos umas atração para os torcedores, e não um campo de guerra.


Geraldo Ferreira da Paixão
E-mail: geraldoferreiradapaixao@gmail.com

LIBERAÇÃO DO PIS/PASAEP

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