segunda-feira, 1 de abril de 2019

A CRISE NO MEC E SUAS IMPLICAÇÕES



Vivemos momentos históricos e de muita incerteza, com a turbulência que vem assolando o MEC - Ministério da Educação, nestes três primeiros meses do atual governo.  Se dentre os ministérios, a administração federal tiver que priorizar uma pasta, essa não pode ser outra, senão o Ministério da Educação, responsável direto pela formação de todos os brasileiros, desde a educação infantil até o pós-doutorado. Todavia, essa importância parece não se aflorar na atual gestão do órgão máximo da educação brasileira, considerando as articulações tempestuosas e às vezes incoerentes, investidas. São atropelos e desmandos que demonstram claramente falta de gestão. Os brasileiros nunca estiveram tão ansiosos como agora, pelas mudanças, e muitas, que precisam ser implantadas, razão pela qual são benvindos todos os projetos que modifiquem procedimentos e leis, com fins de aprimoramento da nossa constituição, logicamente postulando pela competência dos congressistas para avaliar com muito critério esses projetos, de tal forma que, a transição e implementação dos mesmos, se faça sem prejuízo no andamento e desenvolvimento de serviços de qualidade e eficiência ora prestados à sociedade. Para tal, nossos valorosos legisladores precisarão identificar e reconhecer esses projetos e proceder a sua substituição se for o caso, de forma gradativa, sem prejuízo à sociedade.
 O ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodriguez, cuja gestão tem sido marcada por embates e polêmicas Foto: UESLEI MARCELINO / REUTERS
Não me cabe julgar se ao escolher o colombiano Ricardo Vélez Rodrigues para Ministro da Educação, o Presidente Bolsonaro cumpria seu compromisso de fazer escolhas técnicas para os cargos do governo. Todavia, depois que assumiu a pasta, Vélez tem acumulado erros sucessivos, como por exemplo, o pedido para que as escolas filmassem os alunos cantando o Hino Nacional e mais recentemente a decisão de adiar para 2021 a avaliação da alfabetização. Ambas foram decisões impensadas, de quem não tem nenhum conhecimento técnico sobre a educação brasileira Qualquer decisão que se toma neste país sobre educação, repercute rapidamente entre os educadores, secretários estaduais e municipais, com consequências imprevisíveis. Essas e outras decisões, provocaram uma série de demissões, dentre elas a do presidente do INEP Marcus Vinicius Rodrigues, da Secretária de Educação Básica Tânia Leme, do secretário executivo Luiz Antônio Tozi, da diretora de formação Lolene Lima e outros. A importância do tema “educação” por si só transcende à capacidade intelectual e formativa de seus gestores que a ela devem reverenciar-se e prestar homenagens. Quero e preciso entender que a atual crise no MEC é um presságio temporário que agoniza a gestão do Ministério, uma vez que a  mesma, não pode persistir, sob pena de colocar em jogo um dos bens mais importantes do povo brasileiro; a educação.

As avaliações do SAEB acontecem de dois em dois anos no Brasil e visam avaliar a educação básica como um todo. Trata-se, portanto, de uma pesquisa com informações relevantes para uma tomada de decisões sobre o ensino infantil, fundamental e médio, verificando dentre outras variáveis, o nível de aprendizado dos alunos, visando o sua formação para os níveis da educação superior. Como se trata do nível de escolaridade mais importante da educação brasileira, temos a oportunidade de analisar o desempenho e desenvolvimento de nossas crianças e adolescentes, não só preparando-as para o nível superior, mas também como uma fase de muita aprendizagem para a vida.    

Geraldo Ferreira da Paixão
E-mail: geraldoferreiradapaixao@gmail.com

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