quinta-feira, 14 de janeiro de 2021

A EDUCAÇÃO VEM DO BERÇO

 

A EDUCAÇÃO VEM DO BERÇO

Família humilde

Trabalho na área rural

Esses meninos tem...

Salto Grande – Cemig

Fazenda de Joanésia

Estudo em Guanhães

Fichou na Usiminas

Grupo Escolar Professor Antônio Marciano; Ginasial no Alberto Giovanni

Admitido na Usiminas

trouxemos meus pais para Ipatinga

ICMG – Elca

ICMG – Enga Elca

MIT – Enga Elétrica

Promoção na Usiminas como engenheiro

Como entrei na docência

Meu mestrado

Aqui no vale do aço perdi meus pais, meus mestres. deixaram um legado que não só eu, mas toda a família reconhece.

Se sou quem sou, se meus filhos são o que são é graças a educação o que recebi de berço. Espero ajudar a cada um de vocês estudantes, na sua formação educacional.

Geraldo Paixão

O V-DAY DO REINO UNIDO

O V-DAY DO REINO UNIDO

Ontem 08/12/20, vai ficar na história para o reino unido e para toda a humanidade.

Foi lançado o programa de proteção contra o coronavírus com o início da vacinação da população com doses da Pfizer.

O dia histórico chamado de V-Day (dia da vitória), apelido normalmente utilizado para lembrar a vitória contra os nazistas na segunda grande guerra e agora considerado como vaccine-day, por ser o primeiro país do mundo a iniciar a imunização do povo contra o corona vírus.

70 hospitais vão receber a vacina

O programa prevê a seguinte ordem para vacinação da população:

Pessoas com mais de 70 anos.

Funcionários de casas de repouso

Profissionais da área de saúde

Margaret Kenan 90 anos foi a primeira a pessoa no mundo a receber a vacina

O início da vacinação no reino unido representa um marco histórico para a humanidade e abre um leque de responsabilidades e providências urgentes das demais nações do mundo para que o processo se replique em todo o planeta, pois finalmente ficou comprovado que é preciso querer para fazer e neste caso, fazer é salvar um número incalculável de vidas ao longo dos anos.

Geraldo Paixão 

quarta-feira, 16 de dezembro de 2020

 

UMA ESCOLA PARA TODOS

A maior dádiva do ser humano chama-se educação. Começa cedo, no seio familiar e não tem prazo de validade, ou seja, estudar e aprender será sempre uma necessidade imediata do ser humano. Nunca saberemos o suficiente para a vida, nunca conseguiremos enclausurar todo o conhecimento. Todavia, nem a todos é facultado o direito universal de aprender, não é mantido a todos a arte do saber, apesar do reconhecimento da Lei e instituições específicas sobre o assunto. As diferenças continuam separando as pessoas, segregando-as do convívio com as demais. Segundo a Organização Mundial de Saúde 10% da população mundial é portadora de alguma deficiência especial, razão pela qual além da família, a escola é o mais importante canal de inclusão dessas pessoas na sociedade. A sala de aula é um lugar de aprendizado, inclusive dos especiais. As crianças com necessidades especiais precisam estudar, ter um foco na vida como qualquer outra. A inclusão escolar é uma realidade mundial que finalmente vem ganhando proporções reais em todos os níveis de ensino da educação brasileira. Apesar das diferenças regionalizadas do Brasil, os educadores têm a obrigação de participar ativamente desse projeto, observando as diferenças e contribuindo com a inclusão em todos os sentidos.  Todos podemos e temos a obrigação de dar uma parcela de contribuição. A sociedade deve procurar integrar com a criança portadora de necessidades especiais e não o contrário.

A inclusão escolar é um ato humanístico, de demonstração de igualdade entre as pessoas e une famílias e instituições num só objetivo. Não basta ter no currículo escolar a inclusão dos especiais, é necessário o apoio irrestrito aos matriculados, disponibilizando todos os recursos técnicos, materiais e humanos necessários para que se desenvolvam como os demais alunos. A criança incluída precisa conviver com os demais, ser vista com naturalidade pelos seus colegas. Os especiais não são inservíveis e assim que seu potencial se desenvolve, ele se manifesta, e neste momento, é de suma importância sua inclusão. Todos ganham com a inclusão, principalmente a sala de aula e a escola, pelo convívio fraterno, pela dedicação e amor ao próximo. Para tanto, é obrigatório a adaptação das instituições às exigências do espaço físico adequado, com padrão internacional, de forma a atender a todos os alunos especiais.

Investir na inclusão é investir na sociedade, é reconhecer a necessidade de uma criança especial e sua inclusão no seio escolar, o que a fará se sentir mais valorizada e seu potencial aflorará naturalmente. O futuro dessas crianças dependerá muito do seio da família, mas dependerá também de sua inclusão na escola e a participação desta na sua formação. A inclusão é uma forma de reconhecer às pessoas com necessidades especiais o direito de estudar e desenvolver naturalmente como todas as pessoas, permitindo que os pais se sintam mais seguros com o desenvolvimento de seus filhos numa instituição que agrega conhecimento com inclusão escolar, utilizando para isso de procedimentos técnicas modernos, pessoal qualificado e todas as exigências legais.

 Geraldo Ferreira da Paixão 

E-mail: geraldoferreiradapaixao@gmail.com

Engenheiro e professor

terça-feira, 17 de novembro de 2020

 

BREVE ANÁLISE DOS RESULTADOS DAS ELEIÇÃO 2020


Os resultados das eleições de 2020, apresentaram números interessantes e significativos. O vereador mais votado do país é Eduardo Suplicy do PT de São Paulo com 167.552 votos. O mais jovem é Carmelo Neto, de 19 anos, militante do Partido Republicano de Fortaleza no CE, eleito com 8.527 votos. Foram eleitos também três prefeitos com 21 anos de idade: Fernando Cavalcante do MDB de Alagoas com 54,52% dos votos, Paulo Henrique do PP do RN com 51,01% dos votos e Ricardo Maia do PSD da Bahia com 49,27% dos votos.

Outro resultado relevante dessas eleições, foi a representatividade do sexo feminino que alcançou o índice de 33,6% dos eleitos, demonstrando mais uma vez a participação cada vez maior da mulher inclusive na vida pública brasileira. Ao todo treze candidatos trans foram eleitos no país, destacando-se entre esses Duda Salabert do PDT de Belo horizonte e Linda Brasil do PSOL de Aracaju – SE. 

Em São Paulo foi eleita Erika Hilton do PSOL com 50.417 votos, primeira transexual negra eleita como vereadora da maior cidade do Brasil. No Rio de Janeiro elegeu-se a vereadora Mônica Benicio, viúva da vereadora Marielle Franco, negra e lésbica assassinada brutalmente em março de 2018. Um fator que contribuiu significativamente pela participação dos trans nesse pleito, foi a liberação para se apresentar com seus nomes sociais, substituindo aqueles que constam no registro de nascimento.

O pleito ocorreu normalmente, excetuando-se o atraso na divulgação dos resultados da apuração, informados algumas horas depois, em função de problemas de software no sistema nacional de apuração. Dois fatores devem ser considerados nesta eleição: a vontade do eleitor de eleger novos candidatos para vereadores e prefeitos e o alto índice de rejeição apontado nas urnas após a divulgação dos resultados, uma vez que, um grande número de candidatos se surpreendeu com a votação obtida muito inferior à esperada.

Com relação aos partidos políticos, a corda balançou para todos considerando o pleito anterior de 2016. Alguns ganharam municípios, outros perderam. É o caso do DEM, AVANTE é PP por exemplo, que aumentaram de 266, 12 e 495 para 459, 80 e 682 respectivamente. Outros perderam municípios, como por exemplo o MDB, PSDB e PSB que os reduziram de 1.035, 785 e 682 para 774, 512 e 495 respectivamente.  

Geraldo Ferreira da Paixão

Engenheiro e professor

E-mail: geraldoferreiradapaixao@gmail.com     

terça-feira, 22 de setembro de 2020

BULLYING NAS ESCOLAS




Buying é a prática de atos violentos, praticados intencionalmente contra terceiros, seja na forma física, verbal ou psicológica O termo tem origem a partir do inglês “BULLY” que significa tirano, brigão, violento. O bullying é também considerado como uma forma de poder interpessoal, caracterizado pela agressão. O bullying pode levar o estudante vítima a perder a motivação pelo estudo e abandonar a escola. Em alguns casos, a atitude intempestiva do agressor, tanto pode se voltar contra si próprio, como tornar o agente agredido definitivamente incapaz...

 Vários fatores levam os estudantes ao desempenho escolar inferior, e o bullyng é considerado uma das formas mais relevantes nessa queda de rendimento. A interação entre gestão educacional, corpo docente e pais representa o circuito fechado no qual deverão ser centralizados os esforços no sentido de atuar minimizando os efeitos negativos e violentos do bullying. As instituições de ensino vêm ao longo dos anos implementando ações no sentido de reduzir o impacto do bullyng, porém as razões pelas quais uma pessoa se torna violento, estão relacionadas na maioria das vezes a fatores externos à escola. Dentre essas ações, deverão ser consideradas:

 a)    Redução da agressividade entre os estudantes;

b)    Melhorar o ambiente escolar;

c)    Melhorar o índice de aprendizagem dos alunos;

d)    Aplicar medidas de proteção ao patrimônio da instituição;

e)    Melhorar o relacionamento humano no centro educacional;

O bullying atua de forma direta e indireta. N forma direta, o agressor age diretamente, de forma presencial, enquanto na forma indireta a vítima está ausente. Normalmente, os agentes de bullyng se identificam através dos seguintes sinais:

a)    Apresenta um comportamento anti-social;

b)    É agressivo, inclusive com adultos;

c)    Entende sua agressividade como qualidade;

d)    Sente prazer e satisfação em dominar, controlar e causar danos e sofrimento a outros;

e)    São propensos ao absentismo e à evasão escolar;

f)     Tem tendência ao comportamento de risco, com o uso de tabasco, álcool, drogas e outros ilícitos;

g)    Maior incidência em crianças e adolescentes, com atributos anti-sociais, antes da puberdade e por muito tempo.

 Geraldo Ferreira da Paixão

E-mail: geraldoferreiradapaixao@gmail.com


quarta-feira, 16 de setembro de 2020

MAUS-TRATOS ENTRE IGUAIS

 O mau-trato entre iguais é um tipo de conflito muito comum entre as crianças nas escolas. Os especialistas o tratam como um assédio escolar, ou bullying. Ocorre no seio da escola com efeitos danosos para os alunos, e suas consequências podem ir muito além do que se imagina no processo educativo principalmente nas primeiras fases do sistema educacional.  

 

Caracteriza-se pela exposição agressiva sofrida de um colega ou de vários colegas e se tornando vítima em consequência das ações sofridas, muitas vezes repetidamente e por longo período de tempo. Para alguns estudiosos, o mau-trato é um comportamento prolongado e intimidador que pode atuar de várias formas como uma agressão física, uma rejeição social, humilhações etc. aplicados por um ou mais alunos visando submeter e controlar outros.

 O mau-trato, assim como outros conflitos escolares, apresenta algumas caraterísticas próprias e especiais como: 

  •  Desequilíbrio de poder: Ocorre nas desigualdades explicitas de poder físico, psicológico e social, gerando forças desiguais e conflitos entre os alunos; 
  • A intencionalidade/repetição: A intencionalidade aflora na forma agressiva repetidamente e por muito tempo causando na vítima impotência temores de novos ataques; 
  • A indefinição/personalização: Em geral, para esse caso, o mau-trato é acolhido como uma ação individual, ficando o aluno totalmente indefeso.   

Alguns conflitos escolares os quais os adultos dizem “ser coisas de crianças” ou que “isso foi assim a vida toda” podem ser indícios de maus-tratos, razão peça qual é de suma importância a identificação e a atuação preferencial em todos os casos semelhantes. O mau-trato se identifica através dos seguintes aspectos:

 Físico

Golpear, chutar ou empurrar alguém ou ameaçar faze-lo.

Obrigar alguém a fazer algo que não goste;

Roubar, esconder ou estragar coisas do outro.  

 Verbal

Apelidar, fazer piadas, provocar, insultar.

Mensagens desagradáveis, ameaçadoras (nota, pintura, mensagem por e-mail, por celular etc.).

Psicológico

Ações que atuam na autoestima do outro, fomentando uma sensação de insegurança e medo.

 Social

Negar a falar com alguém.

Selecionar, impedindo a participação do outro numa atividade.

Difundir mentiras e rumores para prejudicar o outro.

Obrigar o outro a fazer algo que não quer.

  Geraldo Ferreira da Paixão

E-mail: geraldoferreiradapaixao@gmail.com

sábado, 5 de setembro de 2020

LIDANDO COM O ABSENTISMO ESCOLAR


En marcha el programa piloto del Plan Contra el Absentismo Escolar en  Manzanares – ValdeREC

O absentismo ou absenteísmo é uma ausência temporária ou definitiva causada por motivos diversos os quais, seguramente, influem no desenvolvimento e formação de uma pessoa. Significa o descumprimento de regras e regulamentos previamente acordados, não importando o ambiente de inserção no qual o absentismo se aplica. Pode dessa forma ocorrer no trabalho, na escola, na rua, no clube, ou em qualquer lugar e por motivos diversos, os quais demandam análises e estudos complexos de forma a inverter os resultados adversos, ocasionados pelas ausências e faltas no processo. Nesse contexto, situa-se o absentismo dentro das escolas, objeto de preocupações de gestores da educação, docentes e familiares.

 Não se trata somente de um problema social, pode ser financeiro, físico, de relacionamento com outras crianças, de relacionamento com a família e outros.  Quem de nós não se ausentou um dia da sala de aula sem a devida autorização do professor, pressupondo que tal fato não representaria tanto para nossa formação? Qualquer ausência à aula representa uma perda para o aluno, principalmente quando ocorre por longo tempo. Nesse caso, podem ocorrer implicações graves com as seguintes consequências:

a)    Queda no ritmo de aprendizagem;

b)    Irresponsabilidade e descompromisso dos envolvidos;

c)    Queda no rendimento escolar, podendo levar o aluno à desmotivação total pelo ensino;

d)    Abandono e fracasso escolar.

 O absentismo apresenta ainda alguns graus de dificuldades tais como:

a)    Impontualidade;

b)    Intermitências;

c)    Saídas do recinto em horário de aula;

d)    Ação direta de interferência com colegas de sala;

e)    Afeta os setores de maior marginalidade;

f)     Irresponsabilidade dos responsáveis;

g)    Constitui-se no primeiro passo para a marginalidade;

h)    Pode ser um problema físico-social da criança;

 Um simples problema educacional pode, portanto, se tornar a médio ou longo prazo, um grande problema social, cujo tratamento exigirá mais recursos financeiros da família, da União, mais dedicação da escola, dos professores, dos pais e da sociedade para a recuperação do aluno.

 Geraldo Ferreira da Paixão

E-mail: geraldoferreiradapaixao@gmail.com

sábado, 4 de julho de 2020

CONSEQUÊNCIAS DO RELACIONAMENTO ENTRE PROFESSORES E GESTORES DA EDUCAÇÃO



Um dos grandes problemas das instituições de ensino é o relacionamento entre professores e gestores da educação. As dificuldades de reconhecimento e desempenho das instituições pela comunidade, passam muito pelo relacionamento de seus profissionais. Quando os pais procuram uma instituição para matricular seus filhos, normalmente o fazem na instituição comprovadamente reconhecida. Mas enfim, o que leva a instituição de ensino a obter este reconhecimento?
Como inserir o trabalho em equipe entre os professores
De uma forma geral, a instituição de ensino é como uma organização organizada e devidamente constituída, com seus problemas e desafios e dever social bem definido. Em qualquer unidade de ensino, a direção e gestão pedagógica, devem ambicionar objetivos claros que, se ignorados, podem levar a instituição ao insucesso. O relacionamento entre gestores e professores é sem dúvida, a mola mestra para alavancar o reconhecimento da instituição no ambiente que atua. Bons gestores e bons professores conduzem a instituição à eficácia nos resultados de aprendizagem e, em consequência, aumenta o conceito da instituição com a sociedade.

Uma boa gestão começa sempre no planejamento, com definição das diretrizes, seja na estrutura administrativa, no zelo pela qualificação pedagógica, no respeito à estrutura curricular de cursos, à comunidade acadêmica e à sociedade como um todo. A força da estrutura consiste na vigília dessas variáveis, porém o reflexo da boa gestão começa com o estreito relacionamento entre diretores e professores, os quais devem desenvolver um trabalho em equipe, com muito respeito mútuo. Uma gestão de resultados implica na manutenção de uma boa relação interpessoal com toda a equipe, compartilhando lideranças e responsabilidades.

Pensar que os professores possuem super poderes é uma imagem errônea. Assim como todo profissional, o docente tem preocupações e sentimentos muitas vezes não compreendidos por alunos, colegas e gestores da educação. Reuniões entre professores, gestores e coordenadores aproximam esses profissionais, facilitam o relacionamento da equipe e novas ideias e sugestões estratégicas coesas fortalecem as atividades internas e externas. A comunicação é um elo importante de ligação e para isso, devem ser utilizados todos os recursos técnicos, materiais e humanos disponíveis,   

Enfim, o bom relacionamento entre professores, administrativos e gestores da educação, refletirá nos resultados da instituição. Toda a equipe deve atuar em conjunto, mas especificamente, professores e gestores têm o dever de atuar num só objetivo, focando as ações indispensáveis para o crescimento e desenvolvimento da equipe de educadores e da instituição como um todo. Bons professores tornam a instituição reconhecida entre os alunos e seus pais, aumentado a cada dia o marketing da escola. Por outro lado, professores menos qualificados não são reconhecidos pelos discentes, muito menos pelos pais, representando alto risco de macular o reconhecimento da escola na comunidade.    

Geraldo Ferreira da Paixão
E-mail: geraldoferreiradapaixao@gmail.com

quinta-feira, 25 de junho de 2020

ENSINO EXPLÍCITO – UMA ABORDAGEM PEDAGÓGICA




Segundo o escritor e professor Clermont Gauthier[1] da Universidade de Laval de Quebec no Canada, o Ensino Explicito é uma abordagem pedagógica fundamentada na psicologia cognitiva, que torna os alunos suficientemente preparados para a sala de aula. Significa tornar explícito o que é implícito, utilizando uma tripla estratégia: a modelagem, a prática guiada e a prática autônoma. Na modelagem o professor deverá deixar explícito o que quer que os alunos aprendam; na prática guiada, o professor deverá dispor práticas e exercícios para os alunos e acompanha-los na atividade; por fim o docente deverá desenvolver nos alunos um nível de autonomização capaz de permitir o trabalho autônomo.
A importância da instrução explícita na escola - NeuroSaber

Na teoria do Ensino Explícito quando a “Memória de Trabalho” (memória de curto prazo) está sobrecarregada, a aprendizagem fica prejudicada e o aluno não absorve o conhecimento. Por exemplo, se o professor tem o hábito de falar muito, a capacidade de ouvir dos alunos pode ficar limitada e sua Memória de Trabalho se sobrecarrega. De acordo com trabalho desenvolvido pelo pesquisador Jonh Sweller[2], quando a Memória de Trabalho do aprendiz estiver sobrecarregada, torna-se necessário a divisão da informação em partes mais simples para assegurar sua transferência correta para a Memória de longo prazo, onde essas partes são organizadas. Para Sweller, o professor deve separar o saber do mais simples ao mais complexo, permitindo uma maior aprendizagem dos alunos. Assim a psicologia cognitiva se afasta do construtivismo atual da ideologia pedagógica.

O Ensino Explícito proporcionou o que os estudiosos denominaram de “Bom professor” que resumidamente é aquele que utiliza de didáticas e estratégias capaz de fazer os alunos aprenderem. Gauthier afirma que, “tornar explícito o que é implícito também significa que os alunos não chegam na sala de aula com a mente vazia”.
  
Geraldo Ferreira da Paixão
E-mail: geraldoferreiradapaixao@gmail.com


[1] - CLERMONT Gauthier é Professor Titular do Departamento de Estudos sobre o Ensino e a 2da Cadeira de Pesquisa do Canadá em estudos para a Formação de Professores da Universidade Laval (Quebec) e membro fundador do Centro de Pesquisa Interuniversitária para a Formação e a Profissão Docente (CRIFPE).
[2] - SWELLER, J.; van Merrienboer, J.; & Paas, F. (1998). Cognitive architecture and instructional design. Educational Psychol Review, 10, 251-296.  

LIBERAÇÃO DO PIS/PASAEP

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