domingo, 17 de março de 2019

CIRANDA DOS PREÇOS – PRÁ ONDE VAI O NOSSO DINHEIRO?



Há muitos anos ouço reclamações do povo brasileiro sobre a política de preços, e, me incluo entre os chorões, porque existem muitas perguntas sem respostas, ou no mínimo, sem a informação necessária para conhecimento do consumidor. O momento é de muitas mudanças na política brasileira, e, em especial, na área econômica, com influência direta nos preços de tudo que compramos, e, consequentemente no nosso poder de compra e qualidade de vida. Vou me ater a uma análise de leigo, apenas para atiçar o raciocínio dos nossos estimados leitores: por que alguns preços, que deveriam ser mais baixos, são tão altos no Brasil?

Resultado de imagem para cesta basicaVamos separar aqui o que importamos e o que produzimos. No primeiro caso, os especialistas alegam que compramos o produto numa moeda estrangeira na maioria das vezes, mais nem sempre, mais valorizada, encarecendo o produto nas lojas e prateleiras dos supermercados. É uma alegação em parte aceitável, todavia, sabemos que, o que impacta mesmo os preços são fatores como a logística utilizada para disponibilizar os produtos para consumo, os exagerados lucros intermediários, além é claro, dos exorbitantes e variados impostos incidentes. O que fazer então? Mais uma vez reforço que não sou um especialista da área, mas é urgente a meu ver, um estudo técnico de redução de custos na cadeia de suprimentos, desde a entrada do produto no Brasil até a entrega ao consumidor.

Com relação ao que produzimos, basta que os ministros da agricultura e economia desenvolvam estudos relativos aos custos de produção, para concluir que é em geral exagerado, o preço final de qualquer produto disponibilizado ao consumidor. Tive o desprazer - porque fiquei chocado, de fazer um exercício do custo de produção de alguns produtos da cesta básica, e fiquei pasmo com o que concluí. É muito dinheiro que vai ficando entre os atravessadores, inchando o preço final dos produtos. Desconheço uma explicação lógica e científica que justifique os seguintes preços médios: arroz 5kg por 11,79, feijão 1kg por 6,98, óleo 900ml por 8,49, 1l de leite por 2,89, pão variando de 3,99 a 14,89 o kg, e por aí vai. Não há justificativa plausível para aumento de preços de produtos produzidos no Brasil, senão decorrente de aumento no custo de produção; qualquer outra justificativa é arbitrária.

O que precisamos portanto, é de um governo sério, com foco economicista, voltado para os mais pobres e necessitados, independentemente de sexo, cor, raça, ideologia de gênero, etc. Deposito muita confiança no atual governo, que tem demonstrado sua determinação na proteção dos direitos do trabalhador, no trato com a coisa pública, dos mais pobres e necessitados, transmitindo confiança de dias melhores no futuro.   

Geraldo Ferreira da Paixão
E-mail: geraldoferreiradapaixao@gmail.com

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