quarta-feira, 27 de setembro de 2017

PREJUÍZOS DA CORRUPÇÃO NO BRASIL


A corrupção já há algum tempo, ocupa espaço considerável na mídia nacional. Muito se fala dos prejuízos financeiros e morais que a corrupção imputa ao Brasil e a todos os brasileiros, o que é extremamente verdadeiro. Quantos bilhões de reais são pagos de propina anualmente no Brasil? Não é difícil responder, mas é muito difícil tomar conhecimento dessa informação; a corrente do crime fortalece os bandidos e torna incapaz as forças da Lei.

Estima-se que as perdas da operação lava jato ultrapassam 88 bilhões de prejuízos, enquanto a operação zelotes já se aproxima de 20 bilhões. Toda essa fortuna deveria estar sendo aplicada para a educação, saúde, saneamento básico e transporte, retornando para o povo o que é do povo. Acontece que toda essa fortuna, objeto de corrupção, é dinheiro que está saindo pelo ralo para poucos, enquanto muitos estão doentes, deseducados, desempregados, desnutridos, e sem rumo.   

O lugar de quem rouba do povo é a cadeia. Nada de deixar em liberdade quem devolve dinheiro objeto de corrupção; o dinheiro tem que ser devolvido ao erário público e o corrupto tem que que continuar na cadeia até pagar pelos seus crimes. Nada de prisão temporária, domiciliar, com tornozeleira eletrônica e outras invenções criativas do sistema penal brasileiro para facilitar a vida dos corruptos – lugar de ladrão é na cadeia.

Fala-se muito no judiciário brasileiro em primeira, segunda e terceira instância, que qualquer cidadão é inocente até prova em contrário. Embora seja uma retórica verdadeira, é recorrente que sua aplicabilidade leva à impunidade, pois enquanto o réu está recorrendo, ele está em liberdade, agindo da mesma forma e praticando os mesmos crimes. O correto seria a reclusão do réu imediatamente após a sentença em primeira instância, para que o mesmo possa responder o processo na cadeia, evitando assim que continue praticando os delitos livremente. Para a segurança da sociedade, o criminoso deve esperar o julgamento na cadeia, e não em liberdade, ou seja, até prova em contrário, o suspeito é culpado e não inocente.        


Um exemplo claro do uso do dinheiro corrupto para obtenção da liberdade, é a prisão em novembro de 2015 de José Maria Marin, ex-presidente da CBF. Em julgamento nos EUA concordou em pagar fiança de 57 milhões de reais para usufruir da prisão domiciliar, situação que ainda persiste, visto que o julgamento final está previsto para o final de 2017. Esse dinheiro não é dele, pertence ao povo e ao povo deveria retornar. Ele sim, precisa ser segregado da sociedade, isto é, ser confinado, encadeado, até entender como viver em sociedade legalmente. 

Marin está 'preso' em Nova Ior desde novembro de 2015

Jose Maria Marin, ex-presidente da CBF, está preso em Nova
York (prisão domiciliar), desde novembro de 2015.  


Geraldo Ferreira da Paixão
E-mail: geraldoferreiradapaixao@gmail.com

sexta-feira, 22 de setembro de 2017

A CRISE BRASILEIRA TEM SOLUÇÃO?


Que o Brasil atravessa uma de suas maiores crises, todos sabemos. A crise existe porque o povo não acredita mais nas instituições e busca alternativas para a sobrevivência com a mesma. Geralmente sustentada pela desordem e pelo não cumprimento da lei, a crise instiga e fomenta a criminalidade, a violência, a corrupção, o desemprego e principalmente o desrespeito aos oprimidos.

Existem vários tipos de crises, como as econômicas, as políticas, as sociais, de saúde etc. Uma pessoa, um grupo de pessoas, ou um país inteiro, pode se sucumbir numa crise, ou simultaneamente em mais de uma crise. É o caso do Brasil, no qual temos várias crises, com predominância para a crise política e a crise econômica que se destacam entre as demais, e nas quais os partidos políticos, bem como seus aliados, se acotovelam para a defesa de seus ideais políticos.

Historicamente, desde a Proclamação da República, o Brasil vive sob a hedge de um sistema político no qual o poder emanado do povo é delegado aos políticos eleitos, fortalecendo uma engrenagem de interesses escusos que muito interessa aos partidos políticos e revigora os laços de poder e desigualdade entre esses partidos e seus aliados. A crise brasileira é portanto institucional, com lastro de educação e formação sofrível da maioria dos escolhidos para o Congresso Nacional, poder executivo e judiciário. Com raras exceções, os laços desta engrenagem não se desprendem, fortalecendo o nível de comprometimento de todos com todos, deixando claro a obrigatoriedade de participar dos mesmos na sua plenitude. Muito embora as estatísticas tenham mostrado algumas desistências, a maioria dos envolvidos acabam se comprometendo com o sistema.

A crise é mutável tendendo a se estender quando o comprometimento das instituições se desagregam das leis.  No caso brasileiro, há uma esperança de que no final de 2018 os índices de crescimento na área econômica e o trabalho desenvolvido pela lava-jato, possam colocar o Brasil novamente no lugar que merece, com índices reconhecidamente melhores, se comparados com outras grandes economias do mundo. Os índices de melhoria atuais mostram portanto uma recuperação da crise econômica, porém não há a mesma expectativa com relação à crise política, muito embora tenhamos em 2018 a eleição do novo presidente.    
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Geraldo Ferreira da Paixão

E-mail:geraldoferreiradapaixao@gmail.com

domingo, 17 de setembro de 2017

QUANTO VALE SEU DIPLOMA DE GRADUAÇÃO?


Uma análise da evolução da educação superior brasileira nos últimos vinte anos, leva à conclusão que pouco, quase nada evoluiu nesta área, para que o país pudesse alavancar no desenvolvimento científico e contribuir para o crescimento. Ao contrário, poucas alterações foram propostas nesse período, dentre elas o Projeto de Lei 7.200/2006 que trata da Reforma Universitária, sem previsão de ser finalizado no congresso Nacional.

A necessidade do estudante de chegar à universidade está diretamente ligada ao crescimento pessoal, mas esse crescimento impõe uma série de esforços conjuntos que alavancam o desenvolvimento como um todo. As dificuldades para obter esse resultado e ter um diploma de nível superior, continua sendo o grande vilão do estudante na busca de uma melhor qualificação que o diferencie no mercado de trabalho. Se comparadas com a década de 90, por exemplo, tais dificuldades experimentaram alterações favoráveis para o ensino superior, porém outros fatores como a qualidade e a formação do profissional se mantêm uma incógnita.

Antes, adentrar numa universidade pública significava um esforço extremo, tendo em vista a exigência de nobreza e intelectualidade do candidato. Até pouco tempo, concluir um curso superior numa universidade pública era uma tarefa extremamente difícil, a qual poucos tinha acesso. Para se chegar nela, dois fatores eram preponderantes: primeiro, ter cursado o ensino médio numa escola de alto nível e se preparado em cursinhos nos grandes centros; segundo, ter se dedicado quase que exclusivamente na preparação para o vestibular obrigatório até então.

Resumindo, estudantes com maior poder aquisitivo adentravam com mais facilidade nas instituições públicas, consideradas de elite, enquanto estudantes de menor poder aquisitivo, muitos deles trabalhadores, migravam para as instituições privadas, de menor exigência de conhecimento e maior facilidade de acesso. Tal situação ainda persiste, porém com algumas características específicas ligadas às instituições públicas e privadas.

Com as dificuldades e exigências de mercado, é impossível não reconhecer a importância do diploma de nível superior para o desenvolvimento pessoal e profissional. Com o acesso às IES públicas e privadas reconhecidamente facilitados com o ENEM e financiamentos do governo federal, houve um crescimento acentuado nos últimos anos no número de vagas e matrículas. Contudo, as dificuldades de mercado continuam para os recém formados, tendo em vista principalmente o momento econômico brasileiro. Ressalte-se entretanto, que a posse de um diploma de graduação evidencia um diferencial de valor inestimável, de grande valia para a obtenção da tão esperada oportunidade de trabalho.

Geraldo Ferreira da Paixão
E-mail: geraldoferreiradapaixao@gmail.com

domingo, 10 de setembro de 2017

GUERRA OU NEGOCIAÇÃO – O QUE QUEREM OS NORTE-COREANOS



Os testes nucleares utilizando armas atômicas à base de hidrogênio têm demostrado o quanto os países estão preocupados com a possível destruição do planeta. A humanidade tende a se exterminar pela guerra e/ou pela fome. Alguns países já detém esse arsenal bélico, ou pelo menos demonstram tê-lo, como é o caso da Coréia do Norte, que no último dia 3 testou com sucesso o que chamou de bomba de hidrogênio, uma dezena de vezes mais potente que o artefato atômico lançado em Hirochima e Nagasaki no Japão, em agosto de 1945. Analistas internacionais avaliam que o ditador norte-coreano Kim Jong-un monta uma estratégia de autodefesa, no sentido de igualar à potências como EUA, Japão e Coreia do Sul, e garantir assim, que não será atacada. Com um arsenal estimado de 40 ogivas nucleares, estima-se que Kim já tenha alcançado esse objetivo e busca agora obter alivio em sansões econômicas capaz de garantir a sobrevivência dos norte-coreanos.

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Por outro lado, os temores de uma nova guerra com uso de artefatos nucleares, leva os governos a se protegerem, colocando-se na posição de vanguarda e demonstrando cada vez mais seu poder de força, como uma forma de dizer que está pronto para uma guerra com essas características. Ao contrário do que muitos pensam entretanto, essa demonstração de força com a utilização explicita de armamento nuclear, é um sinal de fragilidade, de medo e deixa claro que as grandes potências não abrem mão de evidenciar seu potencial de guerra, seja para autodefesa ou para demonstrar através desse arsenal, forças extras nas negociações com potências inimigas.

Uma guerra com esse nível de armamento seria catastrófica para a humanidade, com prejuízos incalculáveis para a raça humana, com efeitos devastadores na área econômica, ambiental, saúde, saneamento e futuras gerações. Assim como a Coreia do Norte quer assegurar seu poder de negociação e garantir a sobrevivências dos norte-coreanos, as potências ocidentais navegam no mesmo barco - estão prontas para a guerra mas querem evita-la, pois seria uma catástrofe para todos.  

Geraldo Ferreira da Paixão

E-mail: geraldoferreiradapaixao@gmail.com 

quarta-feira, 6 de setembro de 2017

ESTUPRADOR OU PSICOPATA?


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  A força de vontade humana atende a impulsos do cérebro e do corpo e não dá para imaginar a reação decorrente dessa vontade, desse desejo, que toma o corpo e às vezes a alma. Os comandos oriundos da mente impulsionam o atendimento à solicitação instintiva. Muitos utilizam dessa vontade, desse desejo as vezes incontrolável, para ações imputáveis ao mal, outras ao bem. O certo entretanto, é que a vontade, o desejo de fazer alguma coisa, levará sempre a uma tomada de decisão, a qual poderá ser muito questionada e seus reflexos cobrados. A decisão de como cumprir esse desejo, essa vontade, depende muito da formação continuada do ser humano, da educação de base recebida em casa e nas instituições de ensino. Seja qual for a decisão, os reflexos selarão o resultado final da luta entre a vontade e as reações dela decorrentes.                                                           
    
O estuprador Diego Ferreira de Novais violentou dia 29 de julho deste ano uma passageira dentro de um coletivo na Avenida Paulista – SP, ejaculando no seu pescoço da vítima. Por decisão judicial, o criminoso foi solto após análise de um promotor e um juiz que consideraram o ato uma contravenção penal, De acordo com a Lei contravenção penal é “a infração penal a que a lei comina, isoladamente, pena de prisão simples ou de multa, ou ambas, alternativa ou cumulativamente.”         
    
Cinco dias depois, isto é, dia 03 de agosto, o mesmo estuprador ejaculou noutra passageira dentro de um ônibus, na capital paulista. Desta vez, o juiz Rodrigo Marzola Colombini determinou a reclusão do agressor, alegando que o criminoso segurou a vítima para cometer o estupro, configurando o crime. O estuprador está em uma das celas de inclusão em regime de observação, no Centro de Detenção Provisória III de Pinheiros – SP.

Em ambos os casos, o Diego foi levado a praticar o ato de estupro em função de um comando central cerebral e tomou a decisão de praticar a contravenção penal ou o crime, conforme decisão do juiz Colombini.  Em condições normais, é inadmissível que um ser humano seja capaz de tamanha transgressão a outro ser humano, a menos que esteja com algum distúrbio psicopático, que o leve inadvertidamente, a cometer tais atos ilícitos. Independentemente dos direitos e deveres que emana da Constituição da República, é difícil o entendimento das razões que levam nosso judiciário a dar liberdade a um homem com essas características, considerando os riscos que este cidadão inflige à sociedade.

Geraldo Ferreira da Paixão

E-mail: geraldoferreiradapaixao@gmail.com

LIBERAÇÃO DO PIS/PASAEP

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