quarta-feira, 16 de dezembro de 2020

 

UMA ESCOLA PARA TODOS

A maior dádiva do ser humano chama-se educação. Começa cedo, no seio familiar e não tem prazo de validade, ou seja, estudar e aprender será sempre uma necessidade imediata do ser humano. Nunca saberemos o suficiente para a vida, nunca conseguiremos enclausurar todo o conhecimento. Todavia, nem a todos é facultado o direito universal de aprender, não é mantido a todos a arte do saber, apesar do reconhecimento da Lei e instituições específicas sobre o assunto. As diferenças continuam separando as pessoas, segregando-as do convívio com as demais. Segundo a Organização Mundial de Saúde 10% da população mundial é portadora de alguma deficiência especial, razão pela qual além da família, a escola é o mais importante canal de inclusão dessas pessoas na sociedade. A sala de aula é um lugar de aprendizado, inclusive dos especiais. As crianças com necessidades especiais precisam estudar, ter um foco na vida como qualquer outra. A inclusão escolar é uma realidade mundial que finalmente vem ganhando proporções reais em todos os níveis de ensino da educação brasileira. Apesar das diferenças regionalizadas do Brasil, os educadores têm a obrigação de participar ativamente desse projeto, observando as diferenças e contribuindo com a inclusão em todos os sentidos.  Todos podemos e temos a obrigação de dar uma parcela de contribuição. A sociedade deve procurar integrar com a criança portadora de necessidades especiais e não o contrário.

A inclusão escolar é um ato humanístico, de demonstração de igualdade entre as pessoas e une famílias e instituições num só objetivo. Não basta ter no currículo escolar a inclusão dos especiais, é necessário o apoio irrestrito aos matriculados, disponibilizando todos os recursos técnicos, materiais e humanos necessários para que se desenvolvam como os demais alunos. A criança incluída precisa conviver com os demais, ser vista com naturalidade pelos seus colegas. Os especiais não são inservíveis e assim que seu potencial se desenvolve, ele se manifesta, e neste momento, é de suma importância sua inclusão. Todos ganham com a inclusão, principalmente a sala de aula e a escola, pelo convívio fraterno, pela dedicação e amor ao próximo. Para tanto, é obrigatório a adaptação das instituições às exigências do espaço físico adequado, com padrão internacional, de forma a atender a todos os alunos especiais.

Investir na inclusão é investir na sociedade, é reconhecer a necessidade de uma criança especial e sua inclusão no seio escolar, o que a fará se sentir mais valorizada e seu potencial aflorará naturalmente. O futuro dessas crianças dependerá muito do seio da família, mas dependerá também de sua inclusão na escola e a participação desta na sua formação. A inclusão é uma forma de reconhecer às pessoas com necessidades especiais o direito de estudar e desenvolver naturalmente como todas as pessoas, permitindo que os pais se sintam mais seguros com o desenvolvimento de seus filhos numa instituição que agrega conhecimento com inclusão escolar, utilizando para isso de procedimentos técnicas modernos, pessoal qualificado e todas as exigências legais.

 Geraldo Ferreira da Paixão 

E-mail: geraldoferreiradapaixao@gmail.com

Engenheiro e professor

terça-feira, 17 de novembro de 2020

 

BREVE ANÁLISE DOS RESULTADOS DAS ELEIÇÃO 2020


Os resultados das eleições de 2020, apresentaram números interessantes e significativos. O vereador mais votado do país é Eduardo Suplicy do PT de São Paulo com 167.552 votos. O mais jovem é Carmelo Neto, de 19 anos, militante do Partido Republicano de Fortaleza no CE, eleito com 8.527 votos. Foram eleitos também três prefeitos com 21 anos de idade: Fernando Cavalcante do MDB de Alagoas com 54,52% dos votos, Paulo Henrique do PP do RN com 51,01% dos votos e Ricardo Maia do PSD da Bahia com 49,27% dos votos.

Outro resultado relevante dessas eleições, foi a representatividade do sexo feminino que alcançou o índice de 33,6% dos eleitos, demonstrando mais uma vez a participação cada vez maior da mulher inclusive na vida pública brasileira. Ao todo treze candidatos trans foram eleitos no país, destacando-se entre esses Duda Salabert do PDT de Belo horizonte e Linda Brasil do PSOL de Aracaju – SE. 

Em São Paulo foi eleita Erika Hilton do PSOL com 50.417 votos, primeira transexual negra eleita como vereadora da maior cidade do Brasil. No Rio de Janeiro elegeu-se a vereadora Mônica Benicio, viúva da vereadora Marielle Franco, negra e lésbica assassinada brutalmente em março de 2018. Um fator que contribuiu significativamente pela participação dos trans nesse pleito, foi a liberação para se apresentar com seus nomes sociais, substituindo aqueles que constam no registro de nascimento.

O pleito ocorreu normalmente, excetuando-se o atraso na divulgação dos resultados da apuração, informados algumas horas depois, em função de problemas de software no sistema nacional de apuração. Dois fatores devem ser considerados nesta eleição: a vontade do eleitor de eleger novos candidatos para vereadores e prefeitos e o alto índice de rejeição apontado nas urnas após a divulgação dos resultados, uma vez que, um grande número de candidatos se surpreendeu com a votação obtida muito inferior à esperada.

Com relação aos partidos políticos, a corda balançou para todos considerando o pleito anterior de 2016. Alguns ganharam municípios, outros perderam. É o caso do DEM, AVANTE é PP por exemplo, que aumentaram de 266, 12 e 495 para 459, 80 e 682 respectivamente. Outros perderam municípios, como por exemplo o MDB, PSDB e PSB que os reduziram de 1.035, 785 e 682 para 774, 512 e 495 respectivamente.  

Geraldo Ferreira da Paixão

Engenheiro e professor

E-mail: geraldoferreiradapaixao@gmail.com     

terça-feira, 22 de setembro de 2020

BULLYING NAS ESCOLAS




Buying é a prática de atos violentos, praticados intencionalmente contra terceiros, seja na forma física, verbal ou psicológica O termo tem origem a partir do inglês “BULLY” que significa tirano, brigão, violento. O bullying é também considerado como uma forma de poder interpessoal, caracterizado pela agressão. O bullying pode levar o estudante vítima a perder a motivação pelo estudo e abandonar a escola. Em alguns casos, a atitude intempestiva do agressor, tanto pode se voltar contra si próprio, como tornar o agente agredido definitivamente incapaz...

 Vários fatores levam os estudantes ao desempenho escolar inferior, e o bullyng é considerado uma das formas mais relevantes nessa queda de rendimento. A interação entre gestão educacional, corpo docente e pais representa o circuito fechado no qual deverão ser centralizados os esforços no sentido de atuar minimizando os efeitos negativos e violentos do bullying. As instituições de ensino vêm ao longo dos anos implementando ações no sentido de reduzir o impacto do bullyng, porém as razões pelas quais uma pessoa se torna violento, estão relacionadas na maioria das vezes a fatores externos à escola. Dentre essas ações, deverão ser consideradas:

 a)    Redução da agressividade entre os estudantes;

b)    Melhorar o ambiente escolar;

c)    Melhorar o índice de aprendizagem dos alunos;

d)    Aplicar medidas de proteção ao patrimônio da instituição;

e)    Melhorar o relacionamento humano no centro educacional;

O bullying atua de forma direta e indireta. N forma direta, o agressor age diretamente, de forma presencial, enquanto na forma indireta a vítima está ausente. Normalmente, os agentes de bullyng se identificam através dos seguintes sinais:

a)    Apresenta um comportamento anti-social;

b)    É agressivo, inclusive com adultos;

c)    Entende sua agressividade como qualidade;

d)    Sente prazer e satisfação em dominar, controlar e causar danos e sofrimento a outros;

e)    São propensos ao absentismo e à evasão escolar;

f)     Tem tendência ao comportamento de risco, com o uso de tabasco, álcool, drogas e outros ilícitos;

g)    Maior incidência em crianças e adolescentes, com atributos anti-sociais, antes da puberdade e por muito tempo.

 Geraldo Ferreira da Paixão

E-mail: geraldoferreiradapaixao@gmail.com


quarta-feira, 16 de setembro de 2020

MAUS-TRATOS ENTRE IGUAIS

 O mau-trato entre iguais é um tipo de conflito muito comum entre as crianças nas escolas. Os especialistas o tratam como um assédio escolar, ou bullying. Ocorre no seio da escola com efeitos danosos para os alunos, e suas consequências podem ir muito além do que se imagina no processo educativo principalmente nas primeiras fases do sistema educacional.  

 

Caracteriza-se pela exposição agressiva sofrida de um colega ou de vários colegas e se tornando vítima em consequência das ações sofridas, muitas vezes repetidamente e por longo período de tempo. Para alguns estudiosos, o mau-trato é um comportamento prolongado e intimidador que pode atuar de várias formas como uma agressão física, uma rejeição social, humilhações etc. aplicados por um ou mais alunos visando submeter e controlar outros.

 O mau-trato, assim como outros conflitos escolares, apresenta algumas caraterísticas próprias e especiais como: 

  •  Desequilíbrio de poder: Ocorre nas desigualdades explicitas de poder físico, psicológico e social, gerando forças desiguais e conflitos entre os alunos; 
  • A intencionalidade/repetição: A intencionalidade aflora na forma agressiva repetidamente e por muito tempo causando na vítima impotência temores de novos ataques; 
  • A indefinição/personalização: Em geral, para esse caso, o mau-trato é acolhido como uma ação individual, ficando o aluno totalmente indefeso.   

Alguns conflitos escolares os quais os adultos dizem “ser coisas de crianças” ou que “isso foi assim a vida toda” podem ser indícios de maus-tratos, razão peça qual é de suma importância a identificação e a atuação preferencial em todos os casos semelhantes. O mau-trato se identifica através dos seguintes aspectos:

 Físico

Golpear, chutar ou empurrar alguém ou ameaçar faze-lo.

Obrigar alguém a fazer algo que não goste;

Roubar, esconder ou estragar coisas do outro.  

 Verbal

Apelidar, fazer piadas, provocar, insultar.

Mensagens desagradáveis, ameaçadoras (nota, pintura, mensagem por e-mail, por celular etc.).

Psicológico

Ações que atuam na autoestima do outro, fomentando uma sensação de insegurança e medo.

 Social

Negar a falar com alguém.

Selecionar, impedindo a participação do outro numa atividade.

Difundir mentiras e rumores para prejudicar o outro.

Obrigar o outro a fazer algo que não quer.

  Geraldo Ferreira da Paixão

E-mail: geraldoferreiradapaixao@gmail.com

sábado, 5 de setembro de 2020

LIDANDO COM O ABSENTISMO ESCOLAR


En marcha el programa piloto del Plan Contra el Absentismo Escolar en  Manzanares – ValdeREC

O absentismo ou absenteísmo é uma ausência temporária ou definitiva causada por motivos diversos os quais, seguramente, influem no desenvolvimento e formação de uma pessoa. Significa o descumprimento de regras e regulamentos previamente acordados, não importando o ambiente de inserção no qual o absentismo se aplica. Pode dessa forma ocorrer no trabalho, na escola, na rua, no clube, ou em qualquer lugar e por motivos diversos, os quais demandam análises e estudos complexos de forma a inverter os resultados adversos, ocasionados pelas ausências e faltas no processo. Nesse contexto, situa-se o absentismo dentro das escolas, objeto de preocupações de gestores da educação, docentes e familiares.

 Não se trata somente de um problema social, pode ser financeiro, físico, de relacionamento com outras crianças, de relacionamento com a família e outros.  Quem de nós não se ausentou um dia da sala de aula sem a devida autorização do professor, pressupondo que tal fato não representaria tanto para nossa formação? Qualquer ausência à aula representa uma perda para o aluno, principalmente quando ocorre por longo tempo. Nesse caso, podem ocorrer implicações graves com as seguintes consequências:

a)    Queda no ritmo de aprendizagem;

b)    Irresponsabilidade e descompromisso dos envolvidos;

c)    Queda no rendimento escolar, podendo levar o aluno à desmotivação total pelo ensino;

d)    Abandono e fracasso escolar.

 O absentismo apresenta ainda alguns graus de dificuldades tais como:

a)    Impontualidade;

b)    Intermitências;

c)    Saídas do recinto em horário de aula;

d)    Ação direta de interferência com colegas de sala;

e)    Afeta os setores de maior marginalidade;

f)     Irresponsabilidade dos responsáveis;

g)    Constitui-se no primeiro passo para a marginalidade;

h)    Pode ser um problema físico-social da criança;

 Um simples problema educacional pode, portanto, se tornar a médio ou longo prazo, um grande problema social, cujo tratamento exigirá mais recursos financeiros da família, da União, mais dedicação da escola, dos professores, dos pais e da sociedade para a recuperação do aluno.

 Geraldo Ferreira da Paixão

E-mail: geraldoferreiradapaixao@gmail.com

sábado, 4 de julho de 2020

CONSEQUÊNCIAS DO RELACIONAMENTO ENTRE PROFESSORES E GESTORES DA EDUCAÇÃO



Um dos grandes problemas das instituições de ensino é o relacionamento entre professores e gestores da educação. As dificuldades de reconhecimento e desempenho das instituições pela comunidade, passam muito pelo relacionamento de seus profissionais. Quando os pais procuram uma instituição para matricular seus filhos, normalmente o fazem na instituição comprovadamente reconhecida. Mas enfim, o que leva a instituição de ensino a obter este reconhecimento?
Como inserir o trabalho em equipe entre os professores
De uma forma geral, a instituição de ensino é como uma organização organizada e devidamente constituída, com seus problemas e desafios e dever social bem definido. Em qualquer unidade de ensino, a direção e gestão pedagógica, devem ambicionar objetivos claros que, se ignorados, podem levar a instituição ao insucesso. O relacionamento entre gestores e professores é sem dúvida, a mola mestra para alavancar o reconhecimento da instituição no ambiente que atua. Bons gestores e bons professores conduzem a instituição à eficácia nos resultados de aprendizagem e, em consequência, aumenta o conceito da instituição com a sociedade.

Uma boa gestão começa sempre no planejamento, com definição das diretrizes, seja na estrutura administrativa, no zelo pela qualificação pedagógica, no respeito à estrutura curricular de cursos, à comunidade acadêmica e à sociedade como um todo. A força da estrutura consiste na vigília dessas variáveis, porém o reflexo da boa gestão começa com o estreito relacionamento entre diretores e professores, os quais devem desenvolver um trabalho em equipe, com muito respeito mútuo. Uma gestão de resultados implica na manutenção de uma boa relação interpessoal com toda a equipe, compartilhando lideranças e responsabilidades.

Pensar que os professores possuem super poderes é uma imagem errônea. Assim como todo profissional, o docente tem preocupações e sentimentos muitas vezes não compreendidos por alunos, colegas e gestores da educação. Reuniões entre professores, gestores e coordenadores aproximam esses profissionais, facilitam o relacionamento da equipe e novas ideias e sugestões estratégicas coesas fortalecem as atividades internas e externas. A comunicação é um elo importante de ligação e para isso, devem ser utilizados todos os recursos técnicos, materiais e humanos disponíveis,   

Enfim, o bom relacionamento entre professores, administrativos e gestores da educação, refletirá nos resultados da instituição. Toda a equipe deve atuar em conjunto, mas especificamente, professores e gestores têm o dever de atuar num só objetivo, focando as ações indispensáveis para o crescimento e desenvolvimento da equipe de educadores e da instituição como um todo. Bons professores tornam a instituição reconhecida entre os alunos e seus pais, aumentado a cada dia o marketing da escola. Por outro lado, professores menos qualificados não são reconhecidos pelos discentes, muito menos pelos pais, representando alto risco de macular o reconhecimento da escola na comunidade.    

Geraldo Ferreira da Paixão
E-mail: geraldoferreiradapaixao@gmail.com

quinta-feira, 25 de junho de 2020

ENSINO EXPLÍCITO – UMA ABORDAGEM PEDAGÓGICA




Segundo o escritor e professor Clermont Gauthier[1] da Universidade de Laval de Quebec no Canada, o Ensino Explicito é uma abordagem pedagógica fundamentada na psicologia cognitiva, que torna os alunos suficientemente preparados para a sala de aula. Significa tornar explícito o que é implícito, utilizando uma tripla estratégia: a modelagem, a prática guiada e a prática autônoma. Na modelagem o professor deverá deixar explícito o que quer que os alunos aprendam; na prática guiada, o professor deverá dispor práticas e exercícios para os alunos e acompanha-los na atividade; por fim o docente deverá desenvolver nos alunos um nível de autonomização capaz de permitir o trabalho autônomo.
A importância da instrução explícita na escola - NeuroSaber

Na teoria do Ensino Explícito quando a “Memória de Trabalho” (memória de curto prazo) está sobrecarregada, a aprendizagem fica prejudicada e o aluno não absorve o conhecimento. Por exemplo, se o professor tem o hábito de falar muito, a capacidade de ouvir dos alunos pode ficar limitada e sua Memória de Trabalho se sobrecarrega. De acordo com trabalho desenvolvido pelo pesquisador Jonh Sweller[2], quando a Memória de Trabalho do aprendiz estiver sobrecarregada, torna-se necessário a divisão da informação em partes mais simples para assegurar sua transferência correta para a Memória de longo prazo, onde essas partes são organizadas. Para Sweller, o professor deve separar o saber do mais simples ao mais complexo, permitindo uma maior aprendizagem dos alunos. Assim a psicologia cognitiva se afasta do construtivismo atual da ideologia pedagógica.

O Ensino Explícito proporcionou o que os estudiosos denominaram de “Bom professor” que resumidamente é aquele que utiliza de didáticas e estratégias capaz de fazer os alunos aprenderem. Gauthier afirma que, “tornar explícito o que é implícito também significa que os alunos não chegam na sala de aula com a mente vazia”.
  
Geraldo Ferreira da Paixão
E-mail: geraldoferreiradapaixao@gmail.com


[1] - CLERMONT Gauthier é Professor Titular do Departamento de Estudos sobre o Ensino e a 2da Cadeira de Pesquisa do Canadá em estudos para a Formação de Professores da Universidade Laval (Quebec) e membro fundador do Centro de Pesquisa Interuniversitária para a Formação e a Profissão Docente (CRIFPE).
[2] - SWELLER, J.; van Merrienboer, J.; & Paas, F. (1998). Cognitive architecture and instructional design. Educational Psychol Review, 10, 251-296.  

LIBERAÇÃO DO PIS/PASAEP

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