Não sou jurista, muito menos advogado, mas
considerando os constantes entraves na justiça sobre a interpretação da lei,
atrevo-me a analisar o problema, tendo em vista uma série de interpretações
contraditórias de alguns juristas brasileiros. Segundo o dicionário do Aurélio,
“Lei é um Preceito ou Regra estabelecida por direito, Norma, Obrigação,
Religião”
.
A Lei existe para ser aplicada, razão pela qual
existe o direito, que deve assegurar sua utilização, daí a necessidade de outro
saber, qual seja, ter o conhecimento da Lei e saber interpretá-la. Muitos
juristas, por razões diversas, interpretam a Lei de forma diferente, causando
sérios danos à sociedade e população em geral, uma vez que, muitas dessas
decisões afetam o sistema político e social do país. Tantas são essas decisões
contraditórias, que acabamos sustentando no Brasil um judiciário extremamente
desgastado, como aconteceu neste domingo, dia 08/07, quando o desembargador
Rogerio Favreto de plantão deu uma liminar para soltar Lula, e seu colega
Gibran Neto cassou essa liminar mantendo o presidiário na cadeia. A correta
interpretação judicial deve assegurar o imediato reestabelecimento a quem está
desamparado da Lei, e não favorecer a determinados grupos, seja ele político ou
não, a determinadas pessoas, sejam elas da política ou não. .
Usar somente o bom senso e a razão nem sempre é
suficiente. É preciso viver na prática a necessidade da aplicação da Lei. Uma
analogia dessas interpretações contraditórias nas decisões judiciais está
expressa no pensamento de José Rainha Jr, “Aos ricos o favor da Lei, aos pobres
o rigor da Lei”. Por outro lado, Platão já dizia que “O juiz não é nomeado para
fazer favores com a justiça, mas para julgar segundo as Leis”.
EJA MAIS INFORMAÇÕES EM: www.gpservicosengenharia.com.br www.gefepaixao.blogspot.com.br
EJA MAIS INFORMAÇÕES EM: www.gpservicosengenharia.com.br www.gefepaixao.blogspot.com.br
Geraldo Ferreira da Paixão
E-mail: geraldoferreiradapaixao@gmail.com