Os submarinos são fabricados
para não serem detectados, pois atuam em operações secretas de vigilância, e
por isso, não são localizados facilmente. Desde o desaparecimento, as buscas
são integradas, com vários países prestando sua colaboração como EUA,
Grã-Bretanha, França, Alemanha, Brasil, Chile, Colômbia e Uruguai, com navios,
aviões e outros equipamentos de varredura desde a superfície até o fundo do
mar.
Esse acidente nos lembra a
morte de 118 pessoas no início de 2000, quando desapareceu no Oceano Ártico o
submarino russo KURSK após uma explosão no compartimento de armas. Considerado
na época indestrutível pelos russos, era um equipamento de guerra. Os russos
além de divulgarem com atraso o desaparecimento, não aceitaram ajuda de outros
países. Em agosto de 2000 o KURSK foi localizado e só foi içado em outubro de
2001.
Segundo informações
veiculadas pela imprensa argentina, o submarino tem autonomia de alimentos e
oxigênio para 7 dias, tempo que expira amanhã 22/11/2017. Por este motivo, a
expectativa é muito grande pela localização do submarino. À medida que o tempo
vai passando, cresce a esperança dos familiares dos tripulantes, gerando uma impotência
incontida com a não localização do submarino. Não é difícil imaginar a
expressão de dor de cada membro dos familiares da tripulação, imaginando a chegada
de cada um em casa, como se voltassem de um passeio.
Geraldo Ferreira da Paixão
E-mail:
geraldoferreiradapaixao@gmail.com