sexta-feira, 3 de agosto de 2018

REPENSANDO A PARALIZAÇÃO DOS CAMINHONEIROS




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O movimento dos caminhoneiros, ocorrido no período de 21 a 30 de maio deste ano, deixou legados importantes, dentre eles alguns merecem destaque especial por influírem diretamente na qualidade de vida dos brasileiros e por dependerem de políticas públicas para estudos de viabilidades. Dentre esses legados, podemos citar: 1) Necessidade urgente de analisar o sistema modal nacional com o incentivo de outras alternativas para transporte e escoamento de produtos e produção; 2) Estudo de uma nova matriz energética capaz de evitar o congestionamento causado pela utilização dos derivados do petróleo; 3) Qualificar melhor o governo federal na administração dos modais brasileiros de forma a atender as necessidades do parque industrial e setor logístico brasileiro. Estudos de especialistas revelam que a paralização gerou um prejuízo de 75 bilhões de reais aos cofres públicos – nosso dinheiro.   

Ainda hoje, Vez por outra encontro um amigo ou leitor que me pergunta se os caminhoneiros tinham razão quando reclamavam durante a paralização, das filas de carros para abastecer nos postos de gasolina, enquanto eles estavam parados nas estradas aguardando uma decisão do governo com relação a uma política de frete e redução dos preços abusivos cobrados nas bombas. Considerando que a paralização a princípio, tinha o objetivo de reduzir os preços de todos os combustíveis, inclusive a gasolina, julguei de certa forma procedentes as reclamações dos caminhoneiros. Esse assunto e outros, foram muito explorados pela mídia através de todos os canais de comunicação, especialmente o whatsapp.

Muitos áudios circularam no whatsapp, mostrando o verdadeiro lado da paralização, porém muitos mostraram também a infiltração de terceiros, aproveitadores, sindicalistas e até de políticos em plena campanha, sem falar das empresas que praticavam locaute. Num desses áudios, o autor criticou duramente o povo brasileiro por estar enfrentando filas para abastecer seus carros a gasolina. Não tenho nada contra o direito de cada cidadão de manifestar sua ideologia política, mas o referido autor certamente não era um dos heróis caminhoneiros. A paralização foi um movimento justo, apoiado por todos, mas não podia, por mais justa que fosse, paralisar outros setores produtivos do país e colocar em risco a democracia, e a proteção da família e da sociedade.

O carro já foi um equipamento de luxo, hoje é uma realidade. A paralização dos chamados carros de passeio, que não são mais de passeio, iria gerar a paralização de outras atividades de produção e prestação de serviços, com prejuízos à manutenção das estruturas da família e da sociedade. Assim, o fato dos motoristas fazerem filas nos postos para o abastecerem seus carros a gasolina, bem como correr aos supermercados para fazer estoque de alimentos, representa a insegurança dos brasileiros com o sistema, e não uma afronta aos profissionais do volante, que dignamente defendiam o interesse de todos. O preço dos combustíveis, por sua vez, é atrelado ao câmbio do dólar, razão pela qual os mesmos são alterados com frequência. Alegam os especialistas que essa estratégia de correção dos preços é decorrente do envio do óleo cru para os EUA e seu retorno beneficiado, gerando o custo em dólar, sendo este custo repassado aos preços dos combustíveis.

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Geraldo Ferreira da Paixão
E-mail: geraldoferreiradapaixao@gmail.com

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