Repensando atitudes, lembrei-me do professor de geografia do Rio de Janeiro Marcelo Souza Leite, 43 anos, acusado em 2011 de ter atirado no rosto de uma menina de 11 anos um
apagador, depois de tentar sem êxito obter da turma o silêncio necessário para
o prosseguimento da aula. Os pais da menina recorreram à justiça e abriu-se um
inquérito policial para averiguar o fato. A notícia tomou conta dos noticiários
da mídia nacional e devemos aproveitar o fato para analisar e buscar possíveis
soluções para o problema que é crônico no sistema educacional brasileiro.
A educação brasileira, como outros setores da vida administrativa e politica,
passa por mudanças tão profundas, as quais trazem em seu berço novas visões
culturais que antecipam ao tempo real, gerando conflitos internos e tornando
cada vez mais difícil o acompanhamento e aplicação de todas as novas medidas e iniciativas.
A pedagoga da PUC - RJ Márcia Stain define o fato como um "fracasso do
diálogo" no qual faltou de tudo, incluindo a atitude infeliz do docente e
as causas para que tal fato tenha acontecido, que não justificam em hipótese
alguma o lamentável acontecimento.
Ao longo desses quase seis anos acompanhamos um Brasil desordenado em todas as áreas, seja politica, educacional ou financeira. Há uma apatia geral da população, uma descrença nas instituições tal que poucos acreditam num final feliz. A falta de planejamento para um desenvolvimento seguro, atesta nossa incapacidade de agir.
Neste momento,
o diálogo entre aluno, professor, diretores e pais é muito importante na formação de nossas
crianças. O diálogo tem que prevalecer sobre todos os aspectos, não cabendo aí
qualquer atitude, de qualquer parte, fora dos padrões aceitáveis no relacionamento
dos envolvidos.
O fato, apesar de lamentável, pode servir como um trabalho de laboratório para
avaliação dos responsáveis pela educação brasileira em todos os níveis, de tal
forma que possam repensar as políticas aplicadas aos educadores e educandos e
os investimentos necessários para adequar as necessidades técnicas, materiais e
humanas capaz de colocar a educação no tempo real.
Geraldo Ferreira da Paixão
Engenheiro e professor
E-mail: geraldoferreiradapaixao@gmaIL.com
A educação brasileira, como outros setores da vida administrativa e politica, passa por mudanças tão profundas, as quais trazem em seu berço novas visões culturais que antecipam ao tempo real, gerando conflitos internos e tornando cada vez mais difícil o acompanhamento e aplicação de todas as novas medidas e iniciativas.
A pedagoga da PUC - RJ Márcia Stain define o fato como um "fracasso do diálogo" no qual faltou de tudo, incluindo a atitude infeliz do docente e as causas para que tal fato tenha acontecido, que não justificam em hipótese alguma o lamentável acontecimento.
Ao longo desses quase seis anos acompanhamos um Brasil desordenado em todas as áreas, seja politica, educacional ou financeira. Há uma apatia geral da população, uma descrença nas instituições tal que poucos acreditam num final feliz. A falta de planejamento para um desenvolvimento seguro, atesta nossa incapacidade de agir.
O fato, apesar de lamentável, pode servir como um trabalho de laboratório para avaliação dos responsáveis pela educação brasileira em todos os níveis, de tal forma que possam repensar as políticas aplicadas aos educadores e educandos e os investimentos necessários para adequar as necessidades técnicas, materiais e humanas capaz de colocar a educação no tempo real.