O mundo
passa no momento por situações as quais devemos repensar com toda a atenção possível, centrando todos os esforços, dedicação, inteligência e tecnologia na criação de um ambiente adequado, no qual se privilegia a dignidade e a vida. Uma avalanche de problemas de repente caem sobre a humanidade com resultados imprevisíveis. Mudanças climáticas, catástrofes causadas por terremotos, tsunamis,
homens-bomba, guerras santas e outras maluquices que andam aterrorizando o mundo. Alguns religiosos falam que tais acontecimentos estariam previstos
para o arrebatamento, no qual todos os homens não se furtarão.Será?
A pergunta que fica neste momento é por que tais acontecimentos são tão
freqüentes e o que fazer para que, se não pudermos eliminar suas causas, pelo
menos possamos minimizar seus efeitos. De uma forma geral há muita preocupação
das autoridades mundiais com o problema, mas existem ainda países que não se
convenceram das medidas urgentes que precisamos tomar para mitigar os danos.
Sabemos que os terremotos são causados pelas placas tectônicas e que as
geleiras estão se desfazendo, aumentando o volume de água nos oceanos. Por
outro lado, o gás carbônico e o gás metano continuam cada vez mais atuando para
aumentar o buraco negro por onde os raios solares provocam o aumento da
temperatura na terra. O efeito estufa está aí, é latente, e muitos ainda dizem
que o homem não o provoca. Tem até estudo científico nesse sentido, que leva à
tese de que os gases provocados pelo desenvolvimento tecnológico não provoca
esse dano à humanidade.
O que se pode afirmar no momento é que estamos numa transição difícil,
preocupante, na qual não é possível vislumbrar qualquer desfecho benéfico para
o homem. Ao contrário, todos os indicadores demonstram uma mudança radical nos
padrões, métodos e procedimentos da humanidade para se adaptar às alterações
sucessivas as quais estamos sendo submetidos. Resta-nos uma esperança que os
rumos da avançada tecnologia possam se dedicar um pouco mais com estas
preocupações e possam gerar projetos e projetos para reduzir os efeitos dessas
catástrofes.
Geraldo Ferreira da Paixão
Engenheiro e professor
E-mail: geraldoferreiradapaixao@gmail.com