A história demonstra que ao longo dos anos o
mundo tem produzido personalidades que se destacam em suas áreas de atuação.
Muitos dedicam seu sucesso ao crescimento e desenvolvimento da humanidade. A maioria é da classe empresarial, cada um no
seu mix específico de atuação, e, tornam-se personalidades marcantes por
deixarem um legado de benefícios e ensinamentos, com participação direta na
vida das comunidades. São exemplos dessas personalidades de sucesso a
nível mundial, os empresários Jeff Bezos da Amazon.com e Bill Gates da Microsoft.
No Brasil são empresários destaques Luciano Hang do grupo Havan e Joseph Safra
fundador do Banco Safra.
O sucesso, todavia, nem sempre produz
personalidades com capacidade de representar com dignidade a importância do crescimento
profissional do líder, que aos poucos vai perdendo sua identidade, respeito e
fortuna. São exemplos desses empresários os brasileiros Eike Batista, fundador
do grupo EBX, e Carlos Ghosn, ex-CEU (Chief Executive Officer) do grupo
automotivo Renault, Nissan e Mitsubishi no Japão. São produtos desenvolvidos para
proliferar o crescimento pessoal e
melhorar a qualidade de vida dos povos que acabaram segregados do convívio
social por não corresponderem ao padrão de integridade e convivência mútua.
Depois de se tornar o empresário do ano em
2013 pela Forbes, Eike se envolveu com corrupção e acabou condenado pela
Lava-Jato. Quanto a Carlos Ghosn, considerado empresário destaque internacional
na sua área de atuação, herói de histórias em quadrinhos, candidato
presidenciável no Líbano, foi preso em novembro/2018, suspeito de desvio de
milhões de dólares para beneficiar uma comerciante de carros de Omã no Oriente
Médio. Depois de pagar fiança de 8,9 milhões de dólares, Ghoson saiu com prisão
domiciliar em março/2019.
Preso novamente em abril deste ano, desta vez acusado de não declarar salários
e outros benefícios recebidos da Nissan, além de desvio de 73,8 milhões de euros,
compra ilícita de residências de luxo em quatro continentes e de realizar duas
festas de casamento em um palácio na região de Versalhes na França. A Nissan
custeou ainda a formação de seus quatro filhos no período de 2004 a 2015.
Geraldo Ferreira da Paixão