quarta-feira, 4 de outubro de 2017

FUTEBOL BRASILEIRO É ISSO? ONDE ESTÁ A FALHA?


Desde sua implantação por pontos corridos, o campeonato brasileiro vem tendo ao longo do tempo um equilíbrio de forças, de tal forma que a análise do rendimento e performance dos clubes pode ser acompanhada pelos analistas e gestores dos próprios clubes, subsidiando informações para investimentos e ações, mesmo ao longo do campeonato. Em 2017 entretanto, até a 26 rodada, ocorre um fenômeno no mínimo inusitado, uma vez que temos 13 clubes com chances de cair para a Série B, pois somente 4 pontos separa o 8º colocado do 17º, primeiro do Z4. Por outro lado, essa pouca diferença de pontos, ao mesmo tempo que representa um tormento para esses clubes e seus torcedores, deixa também uma esperança de uma possível classificação para a Libertadores da América de 2018, bastando para isso somar pontos nas próximas 12 rodadas, ou 36 pontos preciosos que ainda restam.

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Se o campeonato terminasse hoje estariam classificados para a Libertadores da América de 2018 os clubes classificados do 1º ao 7º lugar, isto é, do Flamengo para cima, mas como disse anteriormente, o campeonato está muito aberto, com muitas possibilidades de mudanças nas próximas rodadas. Vale ressaltar ainda que a diferença do 7º colocado Flamengo para o 8º Atlético Paranaense é de apenas de 5 pontos, perfeitamente possível de ser alcançada até o final do campeonato.

A forma como os clubes brasileiros estão jogando, mostra claramente o baixo nível do futebol brasileiro nos últimos anos, razão pela qual não temos mais a hegemonia do futebol nas américas. Assistimos o pior campeonato brasileiro da era dos pontos corridos. Estamos jogando excessivamente na defesa, a maioria dos clubes jogando por uma bola, e se esquecendo da finalização para o gol, razão maior do futebol. Jogadores que ganharam fama jogando mundo afora, voltaram e se julgam os únicos a resolverem tudo. Com isso, a ideia do futebol compacto e coletivo está acabando. A individualidade vem ganhando forças em relação ao conjunto e o futebol vai perdendo sua graça, sua arte. Dois jogos, num total de quase 120 mil pagantes assistiram a decisão da Copa do Brasil com um gol em cada partida, com ingressos, pasmem, de até 645,00. Fica uma dúvida se a torcida terá paciência o suficiente para assistir isso que chamam de futebol e pagando esses preços exorbitantes cobrados pelos dirigentes. 

Geraldo Ferreira da Paixão
E-mail: geraldoferreiradapaixao@gmail.com


quarta-feira, 27 de setembro de 2017

PREJUÍZOS DA CORRUPÇÃO NO BRASIL


A corrupção já há algum tempo, ocupa espaço considerável na mídia nacional. Muito se fala dos prejuízos financeiros e morais que a corrupção imputa ao Brasil e a todos os brasileiros, o que é extremamente verdadeiro. Quantos bilhões de reais são pagos de propina anualmente no Brasil? Não é difícil responder, mas é muito difícil tomar conhecimento dessa informação; a corrente do crime fortalece os bandidos e torna incapaz as forças da Lei.

Estima-se que as perdas da operação lava jato ultrapassam 88 bilhões de prejuízos, enquanto a operação zelotes já se aproxima de 20 bilhões. Toda essa fortuna deveria estar sendo aplicada para a educação, saúde, saneamento básico e transporte, retornando para o povo o que é do povo. Acontece que toda essa fortuna, objeto de corrupção, é dinheiro que está saindo pelo ralo para poucos, enquanto muitos estão doentes, deseducados, desempregados, desnutridos, e sem rumo.   

O lugar de quem rouba do povo é a cadeia. Nada de deixar em liberdade quem devolve dinheiro objeto de corrupção; o dinheiro tem que ser devolvido ao erário público e o corrupto tem que que continuar na cadeia até pagar pelos seus crimes. Nada de prisão temporária, domiciliar, com tornozeleira eletrônica e outras invenções criativas do sistema penal brasileiro para facilitar a vida dos corruptos – lugar de ladrão é na cadeia.

Fala-se muito no judiciário brasileiro em primeira, segunda e terceira instância, que qualquer cidadão é inocente até prova em contrário. Embora seja uma retórica verdadeira, é recorrente que sua aplicabilidade leva à impunidade, pois enquanto o réu está recorrendo, ele está em liberdade, agindo da mesma forma e praticando os mesmos crimes. O correto seria a reclusão do réu imediatamente após a sentença em primeira instância, para que o mesmo possa responder o processo na cadeia, evitando assim que continue praticando os delitos livremente. Para a segurança da sociedade, o criminoso deve esperar o julgamento na cadeia, e não em liberdade, ou seja, até prova em contrário, o suspeito é culpado e não inocente.        


Um exemplo claro do uso do dinheiro corrupto para obtenção da liberdade, é a prisão em novembro de 2015 de José Maria Marin, ex-presidente da CBF. Em julgamento nos EUA concordou em pagar fiança de 57 milhões de reais para usufruir da prisão domiciliar, situação que ainda persiste, visto que o julgamento final está previsto para o final de 2017. Esse dinheiro não é dele, pertence ao povo e ao povo deveria retornar. Ele sim, precisa ser segregado da sociedade, isto é, ser confinado, encadeado, até entender como viver em sociedade legalmente. 

Marin está 'preso' em Nova Ior desde novembro de 2015

Jose Maria Marin, ex-presidente da CBF, está preso em Nova
York (prisão domiciliar), desde novembro de 2015.  


Geraldo Ferreira da Paixão
E-mail: geraldoferreiradapaixao@gmail.com

sexta-feira, 22 de setembro de 2017

A CRISE BRASILEIRA TEM SOLUÇÃO?


Que o Brasil atravessa uma de suas maiores crises, todos sabemos. A crise existe porque o povo não acredita mais nas instituições e busca alternativas para a sobrevivência com a mesma. Geralmente sustentada pela desordem e pelo não cumprimento da lei, a crise instiga e fomenta a criminalidade, a violência, a corrupção, o desemprego e principalmente o desrespeito aos oprimidos.

Existem vários tipos de crises, como as econômicas, as políticas, as sociais, de saúde etc. Uma pessoa, um grupo de pessoas, ou um país inteiro, pode se sucumbir numa crise, ou simultaneamente em mais de uma crise. É o caso do Brasil, no qual temos várias crises, com predominância para a crise política e a crise econômica que se destacam entre as demais, e nas quais os partidos políticos, bem como seus aliados, se acotovelam para a defesa de seus ideais políticos.

Historicamente, desde a Proclamação da República, o Brasil vive sob a hedge de um sistema político no qual o poder emanado do povo é delegado aos políticos eleitos, fortalecendo uma engrenagem de interesses escusos que muito interessa aos partidos políticos e revigora os laços de poder e desigualdade entre esses partidos e seus aliados. A crise brasileira é portanto institucional, com lastro de educação e formação sofrível da maioria dos escolhidos para o Congresso Nacional, poder executivo e judiciário. Com raras exceções, os laços desta engrenagem não se desprendem, fortalecendo o nível de comprometimento de todos com todos, deixando claro a obrigatoriedade de participar dos mesmos na sua plenitude. Muito embora as estatísticas tenham mostrado algumas desistências, a maioria dos envolvidos acabam se comprometendo com o sistema.

A crise é mutável tendendo a se estender quando o comprometimento das instituições se desagregam das leis.  No caso brasileiro, há uma esperança de que no final de 2018 os índices de crescimento na área econômica e o trabalho desenvolvido pela lava-jato, possam colocar o Brasil novamente no lugar que merece, com índices reconhecidamente melhores, se comparados com outras grandes economias do mundo. Os índices de melhoria atuais mostram portanto uma recuperação da crise econômica, porém não há a mesma expectativa com relação à crise política, muito embora tenhamos em 2018 a eleição do novo presidente.    
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Geraldo Ferreira da Paixão

E-mail:geraldoferreiradapaixao@gmail.com

domingo, 17 de setembro de 2017

QUANTO VALE SEU DIPLOMA DE GRADUAÇÃO?


Uma análise da evolução da educação superior brasileira nos últimos vinte anos, leva à conclusão que pouco, quase nada evoluiu nesta área, para que o país pudesse alavancar no desenvolvimento científico e contribuir para o crescimento. Ao contrário, poucas alterações foram propostas nesse período, dentre elas o Projeto de Lei 7.200/2006 que trata da Reforma Universitária, sem previsão de ser finalizado no congresso Nacional.

A necessidade do estudante de chegar à universidade está diretamente ligada ao crescimento pessoal, mas esse crescimento impõe uma série de esforços conjuntos que alavancam o desenvolvimento como um todo. As dificuldades para obter esse resultado e ter um diploma de nível superior, continua sendo o grande vilão do estudante na busca de uma melhor qualificação que o diferencie no mercado de trabalho. Se comparadas com a década de 90, por exemplo, tais dificuldades experimentaram alterações favoráveis para o ensino superior, porém outros fatores como a qualidade e a formação do profissional se mantêm uma incógnita.

Antes, adentrar numa universidade pública significava um esforço extremo, tendo em vista a exigência de nobreza e intelectualidade do candidato. Até pouco tempo, concluir um curso superior numa universidade pública era uma tarefa extremamente difícil, a qual poucos tinha acesso. Para se chegar nela, dois fatores eram preponderantes: primeiro, ter cursado o ensino médio numa escola de alto nível e se preparado em cursinhos nos grandes centros; segundo, ter se dedicado quase que exclusivamente na preparação para o vestibular obrigatório até então.

Resumindo, estudantes com maior poder aquisitivo adentravam com mais facilidade nas instituições públicas, consideradas de elite, enquanto estudantes de menor poder aquisitivo, muitos deles trabalhadores, migravam para as instituições privadas, de menor exigência de conhecimento e maior facilidade de acesso. Tal situação ainda persiste, porém com algumas características específicas ligadas às instituições públicas e privadas.

Com as dificuldades e exigências de mercado, é impossível não reconhecer a importância do diploma de nível superior para o desenvolvimento pessoal e profissional. Com o acesso às IES públicas e privadas reconhecidamente facilitados com o ENEM e financiamentos do governo federal, houve um crescimento acentuado nos últimos anos no número de vagas e matrículas. Contudo, as dificuldades de mercado continuam para os recém formados, tendo em vista principalmente o momento econômico brasileiro. Ressalte-se entretanto, que a posse de um diploma de graduação evidencia um diferencial de valor inestimável, de grande valia para a obtenção da tão esperada oportunidade de trabalho.

Geraldo Ferreira da Paixão
E-mail: geraldoferreiradapaixao@gmail.com

domingo, 10 de setembro de 2017

GUERRA OU NEGOCIAÇÃO – O QUE QUEREM OS NORTE-COREANOS



Os testes nucleares utilizando armas atômicas à base de hidrogênio têm demostrado o quanto os países estão preocupados com a possível destruição do planeta. A humanidade tende a se exterminar pela guerra e/ou pela fome. Alguns países já detém esse arsenal bélico, ou pelo menos demonstram tê-lo, como é o caso da Coréia do Norte, que no último dia 3 testou com sucesso o que chamou de bomba de hidrogênio, uma dezena de vezes mais potente que o artefato atômico lançado em Hirochima e Nagasaki no Japão, em agosto de 1945. Analistas internacionais avaliam que o ditador norte-coreano Kim Jong-un monta uma estratégia de autodefesa, no sentido de igualar à potências como EUA, Japão e Coreia do Sul, e garantir assim, que não será atacada. Com um arsenal estimado de 40 ogivas nucleares, estima-se que Kim já tenha alcançado esse objetivo e busca agora obter alivio em sansões econômicas capaz de garantir a sobrevivência dos norte-coreanos.

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Por outro lado, os temores de uma nova guerra com uso de artefatos nucleares, leva os governos a se protegerem, colocando-se na posição de vanguarda e demonstrando cada vez mais seu poder de força, como uma forma de dizer que está pronto para uma guerra com essas características. Ao contrário do que muitos pensam entretanto, essa demonstração de força com a utilização explicita de armamento nuclear, é um sinal de fragilidade, de medo e deixa claro que as grandes potências não abrem mão de evidenciar seu potencial de guerra, seja para autodefesa ou para demonstrar através desse arsenal, forças extras nas negociações com potências inimigas.

Uma guerra com esse nível de armamento seria catastrófica para a humanidade, com prejuízos incalculáveis para a raça humana, com efeitos devastadores na área econômica, ambiental, saúde, saneamento e futuras gerações. Assim como a Coreia do Norte quer assegurar seu poder de negociação e garantir a sobrevivências dos norte-coreanos, as potências ocidentais navegam no mesmo barco - estão prontas para a guerra mas querem evita-la, pois seria uma catástrofe para todos.  

Geraldo Ferreira da Paixão

E-mail: geraldoferreiradapaixao@gmail.com 

quarta-feira, 6 de setembro de 2017

ESTUPRADOR OU PSICOPATA?


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  A força de vontade humana atende a impulsos do cérebro e do corpo e não dá para imaginar a reação decorrente dessa vontade, desse desejo, que toma o corpo e às vezes a alma. Os comandos oriundos da mente impulsionam o atendimento à solicitação instintiva. Muitos utilizam dessa vontade, desse desejo as vezes incontrolável, para ações imputáveis ao mal, outras ao bem. O certo entretanto, é que a vontade, o desejo de fazer alguma coisa, levará sempre a uma tomada de decisão, a qual poderá ser muito questionada e seus reflexos cobrados. A decisão de como cumprir esse desejo, essa vontade, depende muito da formação continuada do ser humano, da educação de base recebida em casa e nas instituições de ensino. Seja qual for a decisão, os reflexos selarão o resultado final da luta entre a vontade e as reações dela decorrentes.                                                           
    
O estuprador Diego Ferreira de Novais violentou dia 29 de julho deste ano uma passageira dentro de um coletivo na Avenida Paulista – SP, ejaculando no seu pescoço da vítima. Por decisão judicial, o criminoso foi solto após análise de um promotor e um juiz que consideraram o ato uma contravenção penal, De acordo com a Lei contravenção penal é “a infração penal a que a lei comina, isoladamente, pena de prisão simples ou de multa, ou ambas, alternativa ou cumulativamente.”         
    
Cinco dias depois, isto é, dia 03 de agosto, o mesmo estuprador ejaculou noutra passageira dentro de um ônibus, na capital paulista. Desta vez, o juiz Rodrigo Marzola Colombini determinou a reclusão do agressor, alegando que o criminoso segurou a vítima para cometer o estupro, configurando o crime. O estuprador está em uma das celas de inclusão em regime de observação, no Centro de Detenção Provisória III de Pinheiros – SP.

Em ambos os casos, o Diego foi levado a praticar o ato de estupro em função de um comando central cerebral e tomou a decisão de praticar a contravenção penal ou o crime, conforme decisão do juiz Colombini.  Em condições normais, é inadmissível que um ser humano seja capaz de tamanha transgressão a outro ser humano, a menos que esteja com algum distúrbio psicopático, que o leve inadvertidamente, a cometer tais atos ilícitos. Independentemente dos direitos e deveres que emana da Constituição da República, é difícil o entendimento das razões que levam nosso judiciário a dar liberdade a um homem com essas características, considerando os riscos que este cidadão inflige à sociedade.

Geraldo Ferreira da Paixão

E-mail: geraldoferreiradapaixao@gmail.com

quarta-feira, 30 de agosto de 2017

IPATINGA FC – O PROJETO NÃO PODE ESPERAR

 

Uma análise fria do que aconteceu esta semana com a demissão do Wantuil Rodrigues e a admissão de Eugênio de Souza (um vencedor) para o comando técnico do Ipatinga FC, me leva a pensar na seriedade da atual diretoria do Tigre ao tomar esta medida drástica, é verdade, porém necessária, considerando o planejamento e os resultados esperados. Claro que não sou favorável à demissão de um técnico de futebol com tão pouco tempo de trabalho, na maioria das vezes sem conhecer sequer os jogadores, muito menos a estrutura disponível para o gerenciamento do grupo.

 

Entretanto, sabemos que o futebol atual não é mais aquele dos últimos 50 anos do século XX, no qual o artista podia exibir seus dotes técnicos, muitas vezes admirados pelo próprio adversário em campo, como vimos com monstros como Pelé, Garrincha, Tostão, Zico, Ronaldo Fenômeno, Ronaldinho Gaúcho, Maradona e muitos outros. O saudoso futebol era bonito de se ver, os torcedores admiravam os artistas, os jogadores respeitavam o adversário, enfim, o futebol era técnico e bonito. Havia respeito dentro e fora das quatro linhas pelos conhecimentos divinos que lhes foram outorgados, e, com os quais o mundo tinha que reverenciar, tanta era a beleza da plástica desenvolvida. O torcedor e o mundo reconhecia a arte de assistir uma partida de futebol como se estivesse adentrando num grande anfiteatro, onde os maiores artistas do mundo mostravam o que Deus lhes deu – a arte.

 

Hoje, diferentemente, o que vemos é a ocupação de espaços, muita preparação física, e o artista não tem mais tempo de mostrar seus dotes. O que mais me preocupa, e que justiça a decisão da atual diretoria, é que não se pode mais esperar, e muito menos ter tanta paciência, que esses artistas se motivem por tanto tempo; claro que depois de algumas rodadas, e a  extenuante rotina de exercícios e jogos, logística de transportes, cobranças da mídia e torcedores  e muito mais, ocorre naturalmente a queda de produção, e, neste momento, deve sim a diretoria mudar a Comissão Técnica para que uma nova motivação se apodere não só da nova Comissão, ansiosa para mostrar serviços, e  da mesma forma, para que os jogadores invistam-se de novo ânimo para mostrar à nova Comissão, bem como à diretoria, que podem sim ganhar os próximos jogos. Não se trata de irresponsabilidades, mas como em qualquer atividade, os resultados só vão aparecer se a equipe estiver devidamente motivada para o alcançar os resultados, e, é humanamente impossível manter uma equipe motivada a tal ponto e por tanto tempo, considerando os graves problemas com os quais convivem esses artistas. Por isso, ao criticar o que ganha o Neymar, devemos antes perguntar quantos dentre os duzentos e cinquenta milhões de brasileiros fazem o que ele faz.

 

Perder aquela partida para o time B do galo foi lamentável. Assisti todos os jogos do Ipatinga FC no Ipatingão o desde a sua fundação e através da TV todos os jogos da atual diretoria. Temos time de sobra para superar a equipe B do Atlético e neste sábado, não podemos vacilar contra o Poços de Caldas que tem 11 pts. O Jacaré tem 12 pontos, mas folga na rodada. Assim, uma vitória nos garantirá no mínimo a segunda posição, isto é, o G2, última posição que podemos admitir, já que só dois passarão para o Módulo II em 2018. O Coimbra com 13 pts vai enfrentar no domingo o Betis no Estádio Municipal José Mapa Filho em Ouro Branco. Se perder, perde a primeira posição para o Ipatinga FC que terá então o mesmo número de pontos, mesmo número de vitórias, mas terá maior saldo de gols. Portanto, torcedor do Ipatinga FC, vamos trabalhar lado a lado da atual diretoria, contribuindo quando chamados e fazendo o de sempre – lotar o Ipatingão, incentivar os artistas e mostrar que a cidade precisa e merece estar na elite do futebol mineiro e brasileiro como foi em edições anteriores muito recentes. Parabéns Luciano Araújo e equipe, pela coragem de atuar na hora certa! 

 

 

Geraldo Ferreira da Paixão

E-mail: geraldoferreiradapaixao@gmail.com

 



terça-feira, 29 de agosto de 2017

FUTEBOL E CORRUPÇÃO – PRÁ ONDE VAI O FUTEBOL BRASILEIRO?


O futebol brasileiro, há muitos anos passa por uma fase difícil, prá não dizer dramática. Alguns clubes alheios aos problemas sociais, econômicos e culturais de seus empregados, incluindo aí os atletas, não sabem sequer as novidades que a Lei Pelé introduziu no futebol a partir de 24 de março de 1998, quando foi sancionada pelo então presidente FHC. Muitos já abriram a cartilha porquê encontraram alguma barreira para seus interesses; outros, sequer a quiseram conhecer. Foi no entanto a partir desta Lei que o futebol brasileiro mudou, orientado pelos artigos que regem os direitos e deveres daqueles que militam no esporte mais popular do Brasil, especialmente os diretores de clubes, maestros responsáveis pelo rico cenário envolvido.

A exemplo das demais áreas de atividades, o futebol também está cheio de corrupção, tem gente ganhando muito dinheiro com dinheiro com o dinheiro alheio. É necessário passar um pente fino, e reter na peneira aqueles que tem mais gordura. Aí entretanto, temos um problema sério: a impunidade. Quando há uma ameaça em qualquer área, levanta-se imediatamente um grande número de pessoas contrário à idéia. Na verdade, ninguém quer se arriscar, pois sabe que qualquer investigação neste país, seja no futebol ou não, pode trazer à tona os “podres” de muita gente, principalmente daqueles que têm o “rabo preso”, e não podem se expor, deixando à mostra sua personalidade. Se perguntarmos a qualquer brasileiro, este será capaz de enumerar vários nomes que deveriam estar na cadeia, mas estão aí, livres, como se nada tivesse acontecido. 

Com a Lei Pelé, veio aquele alvoroço todo, denúncias de corrupção, CPI’S, muita transação de jogadores, para finalmente alcançarmos o estágio atual da grande maioria dos ex-grandes clubes brasileiros: falência. Alguns clubes sequer podiam pagar seus funcionários, pois a fonte onde poucos ganhavam muito, parecia estar secando. Esperava-se então com a nova Lei que o futebol brasileiro tivesse uma reforma séria, capaz de moralizar o esporte bretão e eliminar de vez os especuladores, ou melhor, os exploradores dos clubes. De lá pra cá o que se vê de novo e prático é a aplicação da lei do passe que regulamentou as transações de jogadores brasileiros no mercado nacional e internacional. Com relação à corrupção e utilização indevida da coisa imprópria, são ações que continuam campeando em todo o território nacional e internacional, prevalecendo o espírito egoísta e aproveitador de uma grande maioria de diretores, que não são capazes de enxergar no torcedor a fonte salvadora dos clubes.

O que se ouve nos bastidores é que a Lei Pelé acabou com o futebol brasileiro. Na verdade quando se fala em mudança de qualquer coisa, seja uma rotina ou procedimento, é gerada em contrapartida uma enxurrada de idéias contrárias; na prática, esta é uma reação “normal”, que precisa ser combatida; há que se ouvir e valorizar as novas idéias, pois sem elas é impossível alcançar o nível de conhecimento e desenvolvimento necessários

No âmbito da qualidade, sabe-se que para se obter sucesso em qualquer atividade é necessário em primeiro lugar identificar e reconhecer o nosso cliente em potencial, pois sabe-se que ele é o carro chefe do negócio e tudo que fizermos tem que estar voltado para atender a vontade e os padrões exigidos por ele. Porquê no futebol não se aplica este conceito? Não é compreensível o desrespeito dos atuais dirigentes do futebol brasileiro ao maior cliente, aquele que apóia e dá todo o suporte para o engrandecimento de qualquer clube de futebol: o torcedor. O que se tem visto são ações impensadas, próprias daqueles que priorizam o próprio ego, esquecendo por completo da máxima empresarial: respeito ao cliente em primeiro lugar. Estamos assistindo pela TV, quase que diariamente, e aterrorizados, o desrespeito praticado aos torcedores, que ao saírem de casa com sua família para assistirem uma partida de futebol na expectativa praticar lazer e ajudar o seu clube de coração, muitas vezes tem retornado a seus lares com a alma ferida, a dor estampada no rosto, pela perca de um ente querido. O que é isso? Onde está o respeito ao cliente?

A exemplo do que já está acontecendo em todas as atividades neste país, os principais dirigentes e gestores do futebol brasileiro terão que se adaptar às mudanças transitadas, sob pena de pagar a qualquer momento pelos seus atos, como José Maria Marins, preso na suíça e José Hawilla, réu confesso. Sob suspeitas temos João Havelange, Ricardo Teixeira e Del Nero, além de algumas empresas internacionais como a Traffic Sports International Inc, a Traffic Sport USA e a Klefer Produções e Promoções Ltda.

O dirigente precisa aprender a valorizar mais e mais o torcedor que é a própria sobrevivência do clube e, muitas vezes dá sua vida pelo clube. Futebol é isso. Uma mistura de amor e ódio, paixão e esperança. Por isso, muitas vezes o torcedor paga por tudo aquilo que os dirigentes inescrupulosos vem fazendo e acontecendo no futebol brasileiro. Daí que é indispensável vislumbrar o torcedor como fonte de renda, aquele que paga o artista pelo espetáculo. Por isso é preciso respeitar o torcedor e pensar que todo o seu sentimento é pelo clube, não pelo dirigente. Não basta juntar um amontoado de idéias e jogar no saco. É preciso distinguir o bom do mal, o alegre do triste, o joio do trigo. 

No fundo sabemos ser muito difícil criar uma consciência eficaz para o futebol brasileiro, mas entendemos e precisamos crer que a viagem ora empreendida no espaço e no tempo nos levará ao melhor caminho, bastando para isso, a tomada de decisões corretas, punindo a todos que tornaram e torna o futebol brasileiro um mar de lama. Assim como na política com a Lava Jato, espero que possamos fazer também no futebol; alguns já estão na cadeia, outros irão. As CPI’S instaladas nascem e acabam, mas ainda assim fica a esperança que a impunidade não será eterna, o imoral será moralizado, os ratos serão presos. Isso vai acontecer. É só esperar para ver.   
                                              
Geraldo Ferreira da Paixão

E-mail: geraldoferreiradapaixao@gmail.com

domingo, 27 de agosto de 2017

REFORMA UNIVERSITÁRIA - PARTE XI


Art. 15º - O exercício da autonomia universitária implica as seguintes prerrogativas específicas, sem prejuízo de outras:

I - criar, organizar e extinguir na sua sede, localizada no Município ou no Distrito Federal, cursos e programas de educação superior; e

II - fixar o número de vagas em seus cursos e programas, de acordo com a capacidade institucional e as necessidades de seu meio e as áreas de influência.

Seção III - Do Centro Universitário

Art. 16º - Classificam-se como centros universitários as instituições de ensino superior que atendam aos seguintes requisitos mínimos:

I - estrutura pluridisciplinar, com oferta regular, em diferentes campos do saber, de pelo menos oito cursos de graduação, todos reconhecidos e com avaliação positiva pelas instâncias competentes;

II - programa institucional de extensão nos campos do saber abrangidos pela instituição;

III - um quinto do corpo docente em regime de tempo integral ou dedicação exclusiva, majoritariamente com titulação acadêmica de mestrado ou doutorado; e

IV - um terço do corpo docente com titulação acadêmica de mestrado ou doutorado, sendo um terço destes doutores.

Parágrafo único. Os centros universitários especializados deverão oferecer, no mínimo, seis cursos de graduação no campo do saber de designação, reconhecidos e com avaliação positiva pela instância competente, e cumprir o disposto nos incisos II, III e IV.

Art. 17º - Os centros universitários têm as seguintes prerrogativas:

I - atuar na sua sede, localizada no Município ou no Distrito Federal;

II - criar, no mesmo campo do saber, cursos congêneres, conforme explicitado e aprovado no seu plano de desenvolvimento institucional, aos cursos de graduação que tenham sido positivamente avaliados pelas instâncias competentes; e

III - fixar o número de vagas em seus cursos e programas, de acordo com a capacidade institucional e as necessidades de seu meio e as áreas de influência.

Seção IV - Da Faculdade

Art. 18º - Classificam-se como faculdades as instituições de ensino superior que tenham como objetivo precípuo a formação pessoal e profissional de garantida qualidade científica, técnica, artística e cultural, e que atendam ao requisito mínimo de um quinto do corpo docente com titulação acadêmica de mestrado ou doutorado em efetivo exercício docente.


Parágrafo único. Duas ou mais faculdades credenciadas, atuando no mesmo Município, podem articular suas atividades mediante regimento comum e direção unificada, na forma proposta por seu plano de desenvolvimento institucional.

sexta-feira, 25 de agosto de 2017

PROFESSOR X ALUNO - QUEM PERDE MAIS?


Em 05/07/2017 publiquei aqui uma matéria com o título “Agressão de Docente no RJ – Culpado ou Inocente?” na qual abordei a ação do professor de geografia Marcelo Souza Leite no Rio de Janeiro de atirar um apagador numa menina de 11 anos, após tentativa sem êxito de obter o silêncio da turma para a aula. O episódio tomou conta da mídia nacional, e os pais da menina, é claro, abriram um inquérito policial para averiguação do fato e elucidação dos motivos que levou o docente a tomar tal atitude. Neste caso, a falta de diálogo prevaleceu na sala, o que não justifica a atitude impensada do docente.

Acompanhei com muita tristeza na mídia nacional a notícia da agressão que sofreu a professora Márcia Friggi, segunda feira, dia 21/08/17, numa Escola de Educação de Jovens e Adultos (EJA) em Indaial, Santa Catariana. Um adolescente de 15 anos a agrediu na sala com palavra de baixo calão e, posteriormente, na presença da direção com socos no rosto que a deixaram completamente desfigurada. Em seu texto no Facebook, a professora citou que estava “dilacerada” pela ação hostil do adolescente, pois sabe que a atitude do aluno não foi a primeira, nem será a última e que tal fato representa o angustia dos professores em geral, pelo abandono dos valores do docente nas instituições de ensino no Brasil.

Sou professor da rede particular de ensino atuando no Vale do Aço desde 1985 em instituições de nível técnico e universitário. Assim como muitos docentes que atuam no mercado há mais tempo, passei por situações constrangedoras envolvendo alunos rebeldes em sala de aula, e a ação do professor nesta hora deve ser de absoluto diálogo, de tal forma a manter o melhor relacionamento possível não só com os discentes, mas também com os demais envolvidos como diretores e pais de alunos.

Para que o relacionamento dos envolvidos na educação tenha êxito, isto é, sejam alcançados os objetivos na formação do cidadão brasileiro, é necessário o envolvimento de todos os responsáveis na cadeia de ensino, começando pelo governo federal com a adoção de políticas públicas adequadas, investimentos compatíveis e delegação de responsabilidades para educadores e educandos, de tal forma a tornar o sistema compacto e de referência. Apesar das mudanças que serão introduzidas a partir de 2018 no ensino médio e técnico, torna-se necessário também a atualização dos demais níveis, começando pela educação básica (infantil, fundamental e médio) Educação de Jovens e Adultos (EJA), ensino técnico e ensino superior.

A valorização do professor é uma das medidas indispensáveis nessa mudança estrutural do ensino, passando não só pela sua melhor qualificação profissional, mas também pela remuneração do seu trabalho, hoje com teto mínimo de R$ 2.298,80 para 40 horas semanais de aula no ensino básico e técnico, o que equivale a 2,453 salários mínimos. Trata-se de uma remuneração vergonhosa, inábil para a sobrevivência de um profissional com tamanha responsabilidade. As escolas precisam de docentes com predisposição para a sala, desprovidos de preocupações às quais podem interferir no seu desempenho, e conduzir o país a uma derrocada na área da educação em todos os seus níveis. Daí a necessidade de uma remuneração justa que possa dar ao docente a tranquilidade para o trabalho, sendo essa, sem dúvida, uma das razões que podem levar a sala de aula a um lamentável acidente como os descritos anteriormente.

Geraldo Ferreira da Paixão
E-mail: Geraldoferreiradapaixao@gmail.com


sexta-feira, 18 de agosto de 2017

JULGAMENTO ANTECIPADO - HONRARIAS A UM CONDENADO


A UFRB (Universidade Federal do Recôncavo Baiano), concedeu através do Conselho Universitário a Luiz Inácio Lula da Silva o título de doutor honoris causa. A homenagem de entrega do título a Lula estava prevista para acontecer em Cruz das Almas – BA, durante a agenda de viagens que o ex-presidente faz a partir de 17/08 pelos estados do Nordeste. Segundo o Juiz Federal Evandro Reis da 10ª Vara Federal Civil da Bahia, o Conselho Universitário não tem autonomia para fazer tal distinção, uma vez que uma resolução da própria universidade define que tal distinção deve ser outorgada pelo Reitor ou pelo Conselho Diretor da instituição.

O vereador Alexandre Aleluia do DEM de Salvador - BA, moveu ação popular contra a decisão de concessão do título e homenagem de entrega a Lula, alegando “campanha antecipada” e que o ex-presidente foi condenado pela Justiça Federal de Curitiba por corrupção no caso tríplex.

Tanto o título, quanto a homenagem de entrega foram suspensos pelo Juiz Federal Evandro Reis, que em sua decisão alega ter havido “Desvio de finalidade revelador de ofensa à moralidade administrativa, pois outorgado às vésperas de o laureado empreender caravana pelo Nordeste” e que a homenagem tem “Vistas a propiciar manifestação ruidosa do réu no local da entrega da homenagem ao coincidi-la com o evento que ele está envolvido de visibilidade político-partidária denominado “Brasil em movimento”. Alega ainda o magistrado que houve “hostil violação da regra administrativa” na aprovação do título, uma vez que o mesmo só poderia ser concedido pelo reitor ou pelo Conselho diretor.

A decisão da UFRB de conceder ao ex-presidente o título de doutor honoris causa neste momento, é no mínimo estranha, considerando que o homenageado está em plena campanha política no Nordeste, tendo ainda sido condenado pela lava jato a nove anos e meio por corrupção. À UFRB como IES pública, compete zelar pela transparência e moralidade de sua administração, e, neste caso especificamente, não agiu desta forma. Até que ponto, pode uma instituição de ensino superior pública tomar decisões político-partidária? A decisão do Juiz Evandro Reis felizmente corrigiu tal erro, e espera-se da UFRB mais comprometimento com a administração da coisa pública nas futuras decisões.

Geraldo Ferreira da Paixão

E-mail: geraldoferreiradapaixao@gmail.com    

sexta-feira, 11 de agosto de 2017

INVESTIR NO FUTEBOL É BOM NEGÓCIO?


Após a contratação de Neymar pelo PSG, numa transação extraordinária por uma soma superior a 1,7 bilhões de reais, é comum perguntar se investir no futebol é bom negócio. Considerando a imponderabilidade do futebol, no qual não podemos ter certezas absolutas, tais investimentos são uma incógnita para os clubes. No futebol brasileiro, alguns clubes investiram mais que outros na temporada, considerando é claro, as competições a disputar; é o caso do Flamengo, Atlético Mineiro e Palmeiras. Desde o início da temporada, esses clubes se destacam na mídia por terem feito investimentos muito acima dos demais concorrentes, razão pela qual são citados como protagonistas e prováveis finalistas em competições como a Libertadores, Campeonato Brasileiro e Copa do Brasil, sonho de consumo dos principais clubes brasileiros.

Por outro lado, com menor investimento, problemas políticos e administrativos e a instabilidade na direção técnica do time, o Corinthians Paulista começou a competição sem a confiança de sua torcida. A troca de comando técnico por duas vezes após a era Tite, levou a diretoria a confirmar finalmente a contratação do auxiliar Fábio Carille. Com o novo técnico e com poucas alterações no plantel, o Corinthians não só ganhou força como equipe, mas foi agregando resultados ao longo do campeonato, terminando o primeiro turno invicto, com 47 pontos ganhos em 57 possíveis, isto é, com 82,5% de aproveitamento, resultado nunca obtido na era dos pontos corridos. O alvinegro do Parque São Jorge está vivo na Copa Sul-americana, e disputará contra o Racing da Argentina uma vaga para as quartas de final dessa competição.
  
Atlético Mineiro e Palmeiras não conseguiram seguir em frente na Copa Libertadores, eliminados respectivamente por Jorge Wilstermann e Barcelona do Equador nesta quarta-feira. Antes, já tinham sido eliminados da Copa do Brasil por Botafogo e Cruzeiro. Resta agora a Atlético e Palmeiras o campeonato brasileiro, no qual têm a obrigação de recuperar o tempo perdido, classificando-se entre os seis melhores da competição, assegurando uma vaga na Libertadores de 2018.

O CR Flamengo é no meu ponto de vista, o time brasileiro que mais investiu nesta temporada, contratando jogadores de alto nível, dando a entender que seria difícil de ser batido. Com três vitórias e três derrotas foi desclassificado na fase de grupos da Libertadores. Resta ao Flamengo além do campeonato brasileiro, a copa do Brasil da qual é semifinalista e a Sul-americana para a qual classificou-se para as oitavas de final.

Os resultados obtidos por um clube de futebol são em geral obtidos por um conjunto de ações administrativas em todos os departamentos, buscando a excelência e valorização profissional de todos os envolvidos. Não basta portanto, contratar o melhor treinador e jogadores do mercado e esperar deles a resolução de todos os problemas; é preciso fazer a máquina funcionar alimentando as necessidades de todos os departamentos, inclusive do futebol, dando o suporte devido para que os resultados se tornem realidade.  

Geraldo Ferreira da Paixão

E-mail: geraldoferreiradapaixao@gmail.com  

sábado, 5 de agosto de 2017

NEYMAR - O MITO. CONSEQUÊNCIAS DA NEGOCIAÇÃO COM O PSG


A vida reserva a todos um destino e para cada um o direito de escolher o caminho sob o qual deverá trilhar para ter mais ou menos sucesso na vida e alcançar melhores resultados. A transferência do atleta Neymar Júnior para o PSG com valores acima de 220 milhões de euros, abre um leque para análise na área financeira internacional, e permite aos especialistas da área do relacionamento humano diversificar opiniões com relação à capacidade de cada um de desenvolver seus direitos e escolher o melhor caminho.

Os resultados obtidos por qualquer cidadão, ocorrem pelas suas escolhas no projeto de vida. Não são raras as vezes que ao elegermos um projeto, não conseguimos realiza-lo e, quando o alcançamos o associamos aos esforços e trabalhos desenvolvidos, sem os quais seria inócuo o resultado. Cumprida a meta, estes resultados são então agregados aos valores individuais. Assim, o sucesso objeto dos projetos de vida desprendidos, são na verdade, o resultado do desprendimento e esforços, e, como tal devem ser reconhecidos por todos.

No caso da transferência do Neymar, os olhos do mundo se voltam para os valores da negociação, e para o sucesso que o a atleta vem alcançando como jogador de futebol. Ora, porque seu sucesso é tão questionado? Será que não conquistou esse direito? Por tudo que fez, faz e fará para a história do futebol mundial Neymar se tornou um mito, que merece nosso respeito e consideração por tudo que conquistou, inclusive o sucesso e a fortuna.

Os números da transação são considerados por muitos do mercado financeiro como uma loucura. No total, os valores da transação ultrapassam a soma de 1,7 bilhão de reais, o que na verdade deixa muitas dúvidas quanto à possibilidade de pagamento e manutenção do patrimônio do PSG nos próximos dois a três anos. Neste período, o clube espera ter uma receita superior a duas vezes o valor investido. Vale ressaltar ainda a turbulência do mercado de compra e venda de jogadores que não será mais o mesmo a partir de agora, com a supervalorização dos atletas.  

O que representa na verdade esta transferência para o futebol mundial e para Neymar?  Na verdade, o atleta atuava no Barcelona como um coadjuvante do Messi, sem dúvida, o maior jogador de futebol do planeta. Assim, as atuações de Neymar desde que foi para o clube espanhol mostram que seu desempenho tem contribuído para que Messi seja sempre o protagonista da equipe. Com essa transferência, Neymar tem a oportunidade de virar essa página, tornando-se o protagonista no PSG, e, quem sabe possa alçar vôo em busca do cetro máximo como maior jogador do mundo dentro de pouco tempo.

Geraldo Ferreira da Paixão

E-mail: geraldoferreiradapaixão@gmail.com

quarta-feira, 2 de agosto de 2017

SAIBA OS RISCOS PARA A SUBSISTÊNCIA DAS GERAÇÕES

Qual a sua fotografia do mundo para os seres humanos? Tem ideia do sofrimento e dor dos oprimidos, das crianças abandonadas, dos idosos, dos doentes, dos desamparados, dos deficientes e tantas outras classes que precisam de apoio em todo o planeta? O que vivemos no momento é de muita reflexão. Passamos por transformações de natureza diversas que diretamente influem no comportamento e na vida das pessoas. São mudanças climáticas, catástrofes causadas por terremotos, tsunamis, homens-bomba, guerras santas, corrupção e outras maluquices que andam aterrorizando a humanidade. Alguns religiosos falam que tais acontecimentos estariam previstos para o arrebatamento, no qual todos os homens não se furtarão

 

A pergunta que não quer calar é por que tais acontecimentos são tão frequentes e o que fazer para que, se não pudermos eliminar suas causas, pelo menos possamos minimizar seus efeitos. De uma forma geral há muita preocupação das autoridades mundiais com o problema, mas existem ainda países que não se convenceram das medidas urgentes que precisamos tomar para mitigar os danos.

 

A distância que separa os justos e estudiosos dos incautos e facínoras, contribui largamente para o quadro atual de sofrimento e penúria dos povos, com expectativas aterrorizantes para as gerações futuras. São mudanças muito profundas em todas áreas da ciência e do conhecimento, às quais vão depender muito do trabalho profícuo e concomitante das nações, instituições e sociedades do mundo como um todo, no sentido de reverter e atenuar o quadro lastimável que vive a humanidade. 

 

Sabemos que os terremotos são causados pelas placas tectônicas e que as geleiras estão se desfazendo, aumentando o volume de água nos oceanos. Por outro lado, o gases carbônico e metano continuam cada vez mais atuando para aumentar o buraco negro por onde os raios solares provocam o aumento da temperatura na terra. O efeito estufa está aí, latente, e muitos ainda dizem que o homem não o provoca. Tem até estudo científico nesse sentido, que leva à tese de que os gases provocados pelo desenvolvimento tecnológico não provoca esse dano à humanidade.

 

O que se pode afirmar no momento é que a transição é difícil, preocupante, na qual não vislumbramos tantos benefícios quantos necessários. Ao contrário, todos os indicadores demonstram uma mudança radical nos padrões, métodos e procedimentos da humanidade para se adaptar às alterações sucessivas as quais estamos sendo submetidos.

 

Resta-nos uma esperança; que os rumos da avançada tecnologia possam se dedicar um pouco mais com estas preocupações e possam gerar projetos para reduzir os efeitos dessas transformações; que as forças políticas e econômicas do planeta possam se unir em busca de soluções objetivas voltadas para a proteção das gerações atual e futuras. O descaso a tais providências nos levará inevitavelmente ao caos e será o início do fim da humanidade.


                                          TISUNAMI NO JAPÃO

                                          CRIANÇAS ABANDONADAS NA SÍRIA



                                    GELEIRA DERRETENDO NA ANTÁRTICA

 

 


IPATINGA FC RUMO AO MÓDULO II

Uma largada espetacular do Ipatinga FC. 7 x 0 contra o Betis de Rio Branco - MG .Nunca na história do Ipatinga FC, o clube tinha obtido numa partida oficial um resultado tão expressivo. Nossa esperança como torcedor é claro, aumentou muito. Na 4ª rodada voltaremos a jogar no Ipatingão, e, certamente o público será muito maior que os aproximados 3.000 torcedores que compareceram sábado passado. Vamos buscar agora, dois resultados fora de casa para consolidar o trabalho maravilhoso que vem fazendo a atual diretoria. Parabéns!




quinta-feira, 27 de julho de 2017

VEJA AS MEDIDAS DO GOVERNO TEMER PARA CUMPRIR A META FISCAL DE 2017


A economia brasileira tão conturbada ultimamente, tem um novo capítulo que aumentou a turbulência com o anuncio das medidas anunciadas pelo ministro Meirelles para o ajuste fiscal de 2017 e 2018. A meta fiscal para 2017 é de um déficit primário de 139 bilhões, para os quais o governo precisa arrecadar mais 58,2 bilhões além do previsto para o cumprimento da meta.

Qualquer mudança da meta fiscal no decorrer do período, além dos prejuízos à economia, demonstra muita incapacidade do governo não só de planejar, como também de executar este planejamento, razão pela qual o governo atual não quer lançar mão dessa medida. O ministro Meirelles culpa a mudança da meta fiscal feita no governo Dilma pelos buracos do orçamento atual. 

Dentre as medidas anunciadas pelo governo Temer para cumprir o ajuste fiscal de 2017 e a respectiva economia esperada, estão:

1 – Corte de gastos nos ministérios– 42,1 bilhões;
2 – Aumento de impostos – 10,4 bilhões (já implantada);  
3 - Concessão de hidrelétricas – 10,1 bilhões;
4 - Fim das desonerações – 4,8 bilhões;                
5 – IOF das Cooperativas de Crédito – 1,2 bilhões.

Para 2018 a meta fiscal prevista pelo atual governo é de um déficit primário de 129 bilhões, ou seja menor que a de 2017. Já foram anunciadas três medidas pelo ministro Meirelles:

1ª – Lançamento do PDV para servidores federais do executivos;
2ª – Adiar o aumento salarial previsto para janeiro, para cortar gastos;
3ª – Fim do abono salarial.


A expectativa de milhões de brasileiros por um crescimento da economia de tal forma que as medidas possam trazer benefícios para todos, especialmente para os trabalhadores é tão grande que, ao contrário do esperado, a reação da população às medidas implantadas e/ou anunciadas até o momento, têm sido recebidas com discrição pela população, sem ríspidos alardes, demonstrando a compreensão e paciência do povo brasileiro.


Geraldo Ferreira da Paixão
Engenheiro e professor
E-mail: geraldoferreiradapaixao@gmail.com 




Geraldo f      

LIBERAÇÃO DO PIS/PASAEP

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