Os testes nucleares
utilizando armas atômicas à base de hidrogênio têm demostrado o quanto os
países estão preocupados com a possível destruição do planeta. A humanidade
tende a se exterminar pela guerra e/ou pela fome. Alguns países já detém esse
arsenal bélico, ou pelo menos demonstram tê-lo, como é o caso da Coréia do
Norte, que no último dia 3 testou com sucesso o que chamou de bomba de
hidrogênio, uma dezena de vezes mais potente que o artefato atômico lançado em
Hirochima e Nagasaki no Japão, em agosto de 1945. Analistas internacionais
avaliam que o ditador norte-coreano Kim Jong-un monta uma estratégia de autodefesa,
no sentido de igualar à potências como EUA, Japão e Coreia do Sul, e garantir
assim, que não será atacada. Com um arsenal estimado de 40 ogivas nucleares, estima-se
que Kim já tenha alcançado esse objetivo e busca agora obter alivio em sansões
econômicas capaz de garantir a sobrevivência dos norte-coreanos.

Por outro lado, os temores
de uma nova guerra com uso de artefatos nucleares, leva os governos a se
protegerem, colocando-se na posição de vanguarda e demonstrando cada vez mais
seu poder de força, como uma forma de dizer que está pronto para uma guerra com
essas características. Ao contrário do que muitos pensam entretanto, essa
demonstração de força com a utilização explicita de armamento nuclear, é um
sinal de fragilidade, de medo e deixa claro que as grandes potências não abrem
mão de evidenciar seu potencial de guerra, seja para autodefesa ou para
demonstrar através desse arsenal, forças extras nas negociações com potências
inimigas.
Uma guerra com esse nível de
armamento seria catastrófica para a humanidade, com prejuízos incalculáveis
para a raça humana, com efeitos devastadores na área econômica, ambiental, saúde,
saneamento e futuras gerações. Assim como a Coreia do Norte quer assegurar seu
poder de negociação e garantir a sobrevivências dos norte-coreanos, as
potências ocidentais navegam no mesmo barco - estão prontas para a guerra mas
querem evita-la, pois seria uma catástrofe para todos.
Geraldo Ferreira da Paixão
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geraldoferreiradapaixao@gmail.com