Os acidentes de trânsito são
considerados hoje, uma das maiores causas de mortalidade humana, situando-se
como a nona maior causa de mortes do planeta. Para se ter uma ideia, mata-se
por ano em acidentes de trânsito no mundo, mais que o dobro de vítimas na
guerra da Síria, por exemplo, onde são ceifadas cerca de 511.000 vidas/ano. Se
no mundo 1,3 milhões de pessoas são mortas anualmente por acidentes de
trânsito, no Brasil cerca de 47 mil vítimas perdem a vida pelo mesmo motivo,
fechando essa estatística. Além das vítimas fatais, enquanto no mundo mais de
50 milhões de pessoas ficam com sequelas todo ano, no brasil esse número chega
a 400 mil vítimas
No ranking mundial, o Brasil
situa-se em quarto lugar no número de acidentes de trânsito, só perdendo para a
China, Índia e Nigéria. Os acidentes de trânsito custam de 1 a 3% do PIB para cada
país, representando um custo aproximado de 518 bilhões de dólares/ano, dinheiro
este que poderia ser investido em construção de escolas, estradas e hospitais.
Segundo o Observatório Nacional de Segurança Viária, 90% dos acidentes estão
relacionados ao comportamento do motorista. Ao dirigir, o mesmo está associado
a escolhas; falar ao celular ou dirigir, andar em alta velocidade ou obedecer os
limites pré-definidos, beber ou dirigir, usar ou não o cinto de segurança,
ultrapassar ou não e outras escolhas.
De acordo com a PRF as
principais causas do acidente de trânsito, são:
a)
Falta de atenção – 30,8%
b)
Alta velocidade – 21,9%
c)
Ingerir bebida alcoólica – 15,6%
d)
Desobediência à sinalização – 10%`
e)
Ultrapassagem proibida – 9,3%
f)
Sono – 6,7%
A redução dos acidentes é
uma preocupação obrigatória de todos os países, e, a meu ver, a saída é
investir pesado na educação para o trânsito, começando pela qualificação dos
instrutores e implantação de medidas técnicas capaz alterar o quadro
estatístico atual do número de acidentes no mundo.
Geraldo
Ferreira da Paixão
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geraldoferreiradapaixao@gmail.com