A paralização dos caminhoneiros vai ser um teste e tanto para as forças
que o atual governo dispõe para negociar com uma grande classe. Neste momento,
mais do que nunca, precisam os líderes de estarem desarmados de rancores e
paixões que os levem a decisões contrárias àquelas que atendam às necessidades
do povo brasileiro, em especial às necessidades básicas, sem contudo, abandonar
os objetivos da paralização, que revestem-se de suma importância para a toda a
nação, e em especial, para a manutenção dos direitos dos transportadores
autônomos.
O desabastecimento é a consequência mais drástica da paralização.
Setores como transporte urbano e intermunicipal, fornecimento de peças
automotivas e para outras industrias, mantimentos, bebidas, hortifrútis, carnes,
leite e seus derivados para os supermercados, gás glp e demais combustíveis,
como a gasolina para o abastecimento dos veículos de passeio, que vai faltar em
todo o Brasil, caso a paralização não seja interrompida imediatamente. O
desabastecimento, além do stress causado por vários motivos, entre eles o
desafio das filas para o abastecimento, falta de produtos nos supermercados,
preços abusivos e outros, causa traumas enorme à população.
Até o momento, os caminhoneiros têem demonstrado muita maturidade,
mantendo o movimento de forma ordeira, respeitando com a liberação de caminhões
para necessidades essenciais, como hospitais, remédios, cargas vivas, Forças
Armadas e Corpo de Bombeiros, setores indispensáveis para a garantia da
sobrevivência, da saúde, da segurança e respeito à vida.
As consequências dessa paralização, se não contida em tempo hábil,
poderá gerar um caos na população brasileira, com o acotovelamento nos supermercados,
falta de insumos básicos para as necessidades essenciais, e poderá levar a
justiça a tomada de decisões mais enérgicas para a liberação dos caminhões
carregados, e, como última instância, a intervenção das Forças Armadas para
resguardar a segurança do povo brasileiro e funcionamento das instituições
básicas da sobrevivência.
Observação: No momento em que fechava esta edição, o
governo anunciou um acordo com os caminhoneiros com 12 itens. Não assinaram o
acordo a Associação Brasileira dos Caminhoneiros - ABCAM e a União Nacional do
Caminhoneiros - UNICAM.
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Geraldo Ferreira da Paixão
E-mail: geraldoferreiradapaixao@gmail.com