O que vi não foi uma audiência,
mas um teste vergonhoso de submissão à maior autoridade jurídica do país.
Nunca vi coisa igual, e a tranquilidade que moro respondeu aos
parlamentares foi impressionante.
Quando foi convidado pela CCJ o objetivo era explicar o projeto Anti-Crime
e as mensagens do Intercept, mas o que se viu foi uma agressão, não só ao
ministro, mas também à sua digníssima esposa ofendida pela deputada Gleisi
Hoffmann.
Uma vergonha nacional, e, como ninguém é de ferro, o ministro respondeu
com lisura e respeito, mas na altura que merece a parlamentar.
Durante mais de sete horas, o ministro ficou sob a mira dos
parlamentares, muitos deles envolvidos em corrupção e com processo na
Lava-Játo.
Infelizmente só no Brasil que isso acontece. A maior autoridade sendo
questionada e agredida por e bandidos e ladrões.
O caos que vive o país e a necessidade de combater a violência com
democracia,
tornam os homens de bem reféns de malfeitores.
Por outro lado, a esquerda arma-se de todas as formas para derrubar as
ações do governo, num desespero sem precedentes, decisões impensadas,
inconsequentes e muitas criminosas.
Geraldo Ferreira da Paixão
E-mail: geraldoferreiradapaixao@gmail.com