sexta-feira, 14 de abril de 2017

CASO ISABELLA

                                                          Matéria publicada em jan/2010

No dia 29 de março deste ano, o Brasil tomou conhecimento de um crime bárbaro – uma menina de 5 anos de idade, acreditem, apenas 5 anos de idade, acabara de ser atirada do sexto andar de edifício na zona norte de São Paulo. Apesar dos primeiros socorros, a vítima não resistiu os ferimentos e acabou morrendo quando era transportada para o Pronto socorro da Santa Casa.

A noticia se espalhou como uma bomba, tomou conta da mídia nacional e internacional pela frieza com que os assassinos tramaram a retirada da vida da pequena Isabella. Conforme investigações da polícia, ela foi asfixiada e torturada antes de ser jogada pela janela do prédio.

Desde então, a polícia vem trabalhando diuturnamente na elucidação do caso, não tendo ainda conseguido desvendar definitivamente o mistério que cerca o homicídio. Isso me leva a meditar um pouco, e pensar na frieza dos assassinos quando premeditaram a morte da menina e também a forma de ludibriar a polícia, cobrindo os fatos e dificultando as investigações.


Pela barbárie do assassinato, os responsáveis estão agora rindo das autoridades, porque depois de 23 dias de investigações técnicas e científicas, a polícia ainda não sabe informar quem são os verdadeiros culpados. É sabido, entretanto, que temos uma polícia moderna, que, aliás, têm demonstrado sua eficiência e competência, levando para a cadeia personalidades ilustres da sociedade brasileira, envolvidas com a criminalidade. São juízes, desembargadores, promotores, políticos, empresários, artistas etc. A polícia não tem dado trégua aos bandidos, não importa quem seja.

Num momento crucial da vida política brasileira, um assassinato como esse precisa tocar os legisladores da república no sentido de rever o código de justiça. Será que compensa dar mais uma chance aquele ou aqueles que cometeram tal atrocidade? Será que teremos capacitação suficiente para recuperar um delinqüente dessa natureza e retorná-lo à sociedade?

As ações do judiciário, assim como dos demais poderes, são alimentadas pelos atos da Constituição da República, porém a exemplo do que aconteceu neste caso com os pais de Isabella, que foram presos pela polícia e libertados posteriormente pelo judiciário antes do término das investigações, muitas outras ações tem sido divergidas por esses poderes. É certo que este confronto da polícia e do judiciário não tem trazido os benefícios esperados para ambas as instituições.

O que se espera, é que a polícia elucida no menor prazo possível este mistério, colocando atrás das grades o responsável ou responsáveis por tamanha brutalidade e monstruosidade. Precisamos estar seguros da proteção de nossas crianças e, infelizmente é através de fatos como este que aprendemos a rever nossos conceitos e reforçar nossa ideia de justiça e liberdade.

Geraldo Ferreira da Paixão
Engenheiro e professor
E-mail: geraldoferreiradapaixao@gmail.com

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